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4 séries para maratonar no Carnaval da pandemia

Confira quatro sugestões de boas séries para aproveitar o feriado e esquecer do isolamento e da ausência da folia

Miriam "Maggie" Maisel

Rachel Bronsnahan, no papel de Miriam “Maggie” Maisel: atuação premiada | Foto: Reprodução

Séries são alternativas ao carnaval desde o início da era do streaming no Brasil. O que já foi opção para a minoria não afeita a blocos e desfiles de escolas de samba agora é saída para todos os confinados no País. ‘O Especialista’ selecionou quatro atrações que valem a maratona de feriado.

O carnaval do isolamento pode ser a última oportunidade deste ano de feriados incertos para maratonar temporadas inteiras antes que as séries deixem os cardápios das suas plataformas.

Confira quatro sucessos de público e crítica capazes de fazer esquecer a folia e o isolamento e manter o espectador no sofá até tudo acabar na quarta-feira.

“Maravilhosa Sra. Maisel”

“The Marvelous Mrs. Maisel”, na Amazon Prime. Homenagem ao stand up comedy da diretora Amy Serman-Palladino, a série premiada se desenvolve a partir da virada na vida da perfeita esposa, mãe e filha Miriam “Maggie” Maisel. Durante uma bebedeira, a protagonista acaba no palco de uma espelunca do Brooklin, Nova York, e “leva a plateia abaixo” com confissões sobre a sua vida exemplar.

Trata-se de uma luxuosa reprodução dos anos 1950/1960 da cidade norte-americana. Produção impecável da época, agrega à órbita da protagonista personagens cujas curvas se cruzam em algum momento com o palco e o microfone, símbolos do stand up comedy.

Diálogos inteligentes, rápidos e ácidos como pede o gênero cômico apagado pela chegada em massa da televisão, só melhoram no decorrer das três temporadas que valeram um Globo de Ouro e um Emmy à Rachel Brosnahan, que dá vida à  protagonista.

Merece ser passada na frente. Sucesso de público, a série está em cartaz desde 2017 e tem três temporadas à disposição. As filmagens para uma quarta temporada começaram em janeiro, para alívio dos que se sentirem órfãos.

“Faz de conta que NY é uma cidade”

“Pretend it’s a City”, Netflix. Recém-lançada, a série do nova-iorquino Martin Scorsese faz da cidade americana palco do humor ácido da escritora Fran Lebowitz, amiga pessoal do diretor.

Divertido passeio pela Big Apple escondida dos turistas, recupera a cultura underground dos anos 1960, da qual Lebowitz foi protagonista, em um contraponto com o boom do consumo turístico e sua decadência

Série no estilo tiro curto – sete episódios de aproximadamente meia hora cada um -, perfeita para encerrar o feriado sem passar perto de qualquer menção ao carnaval.  

“Quase Feliz”

“Almost Happy”, Netflix. Exemplar do humor mal-humorado argentino, série autobiográfica retrata a vida de um radialista de meia-idade. Recém-separado, ele se move entre a alegria melancólica de pequenos sucessos e fracassos de quem não sabe muito bem como chegou onde está e parece não ter mais volta.

Quase Feliz é estrelada pelo seu criador, o comediante Sebastián Wainraich, que apresenta o programa de rádio “Metro y Medio”, grande sucesso entre os portenhos.

Boa pedida para quem não pretende estabelecer relacionamentos a longo prazo com séries: são dez episódios com duração máxima de 30 minutos cada um.

“Billions”

“Billions”, Netflix. Antes de começar esse clássico contemporâneo, faça as contas: são cinco temporadas de doze episódios de cerca de uma hora cada um. Guerra entre o superinvestidor Bobby “Axe” Axelrod (Damian Lewis) e o procurador de Justiça Chuck Rhodes (Paul Giamatti), é uma história sem mocinhos.

Com âncoras na história recente norte-americana, como o atentado contra as Torres Gêmeas, a trama se isenta de todo julgamento e tem viradas surpreendentes que reforçam que todos (e toda situação) podem esconder mais (ou muito menos) do que aparentam.

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