As ações do Magazine Luiza, líder no e-commerce
Balanço do 4º trimestre de 2020 não deve ser catalisador para o preço dos papéis no curto prazo. Leia a análise do Banco Safra
09/03/2021O balanço sobre o quatro trimestre de 2020, divulgado na segunda-feira, 8, mostra que o preço das ações do Magazine Luiza (MGLU3) devem permanecer estáveis no curto prazo.
No médio e longo prazo, no entanto, o investimento nos papéis é visto de forma positiva.
A análise é do Banco Safra, que publicou reporte sob as ações do Magazine Luiza nesta terça-feira, 9.
O Safra destaca que, embora os números do balanço do último trimestre do ano passado tenham vindo pouco abaixo das expectativas do banco, estão em linha com o projetado pelo mercado.
Por isso, a instituição fixou rating de compra para as ações do Magazine Luiza, com preço-alvo (potencial) de R$ 32.
Efeito das incertezas nas ações do Magazine Luiza
Em 2020, o Magazine Luiza otimizou o atendimento logístico, com 45% das entregas concluídas em 24 horas (ante 40% da B2W, sua concorrente).
Além disso, empresa integrou 14 mil vendedores analógicos ao seu programa de parceiros.
A companhia também teve uma geração de fluxo de caixa saudável nos últimos três meses do último ano, de R$ 2,1 bilhões e liderou o crescimento do comércio eletrônico frente aos concorrentes B2W (BTOW3), MercadoLibre (MELI34) e Via Varejo (VVAR3).
No entanto, o Safra pondera que a piora da pandemia de covid-19, a situação política e as incertezas macroeconômicas são riscos para para as ações do Magazine Luiza e para o mercado como um todo.
A análise completa sobre os ativos do Magazine Luiza publicada pelo Banco Safra está disponível pela Central de Conteúdo, plataforma da instituição.
Sobre o Magazine Luiza
O Magazine Luiza foi pioneiro na digitalização do varejo no Brasil, tendo iniciado seus passos no formato digital antes mesmo da disseminação da internet e do comércio eletrônico no país.
A empresa teve seu primeiro formato virtual na década de 1990, quando criou um formato de loja compacto, com VHS e computadores desktop para mostrar seus produtos.
No início de 2000, a companhia se aventurou no comércio eletrônico e, mais recentemente, iniciou sua rápida expansão de sortimentos pelo marketplace.
A criação da LuizaLabs em 2014 foi um marco crucial para a transformação digital da empresa, que incluiu a digitalização de suas operações físicas.