As ações de tecnologia que mais valorizaram em 2021
Papéis da Alphabet, dona do Google, tiveram valorização de 68% no ano, ficando à frente de ações de empresas como Microsoft e Apple
28/12/2021
Retomada da publicidade e o fato de ter seu próprio sistema operacional para dispositivos móveis foram os fatores que impulsionaram os papéis da Alphabet | Foto: Divulgação
Com valor de mercado de quase US$ 2 trilhões (R$ 11,2 trilhões), a Alphabet, dona do Google, foi a big tech (como são chamadas as gigantes de tecnologia dos EUA) que mais tiveram as ações valorizadas em 2021.
A alta no valor dos papéis GOOGL chega a 68% neste ano e representa o maior ganho para a companhia em 12 anos. Em 2009, as ações quase dobraram de valor entre janeiro e dezembro.
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Conforme a CNBC, a valorização que fez o atual patamar, que flutua em torno de US$ 2.940 (R$ 16.580), coloca a empresa acima de outras companhias até mais valiosas, como Microsoft e Apple.
Ações de tecnologia que mais valorizaram em 2021
Empresa | Ticker Nasdaq | Valorização anual
- Alphabet (Google) | GOOGL | 68%
- Microsoft | MSFT | 51%
- Tesla | TSLA | 51%
- Apple | AAPL | 33%
- Meta (Facebook) | META | 23%
- Amazon | AMZN | 5%
Catalisadores de valor que destacaram as ações do Google entre empresas de tecnologia
Segundo a reportagem, a retomada da publicidade e o fato de ter seu próprio sistema operacional para dispositivos móveis foram os fatores que impulsionaram os papéis da Alphabet.
Em seu balanço financeiro do terceiro trimestre, a Alphabet reportou aumento de 43% na receita de publicidade, para US$ 53,1 bilhões (R$ 299,4 bilhões).
Além disso, houve um salto semelhante nas vendas de anúncios no YouTube, para US$ 7,2 bilhões (R$ 40,6 bilhões). Os ganhos superaram as estimativas dos analistas.
Enquanto outras empresas de internet baseadas em anúncios, como Facebook e Snap, foram pressionadas por mudanças de privacidade no sistema operacional, da Apple, o Google se manteve melhor graças ao seu controle sobre o sistema Android.
Para o ano inteiro, a receita da Alphabet deve subir 39%, para US$ 254 bilhões (R$ 1,4 trilhão) de acordo com uma pesquisa da Refinitiv.
Isso marcaria o crescimento mais rápido nesse quesito para a empresa desde 2007.
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