As ações mais seguras diante do tarifaço de Donard Trump
Melhor margem de segurança é encontrada na Vale (OP), Aura Minerals (OP) e Klabin (N), segundo os especialistas do Safra; relatório aponta também os destaques negativos
08/04/2025
Com muitas incertezas, as previsões para a economia e os mercados podem não permanecer precisas por muito tempo, segundo o Safra | Foto: Getty Images
Na semana passada, a administração Donand Trump anunciou novas tarifas para todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos, que foram muito mais altas do que o esperado.
Isso provocou uma queda nos mercados globais de ações e commodities, à medida que os investidores se tornaram mais cautelosos devido aos crescentes riscos de uma recessão global ainda este ano.
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Apenas uma mudança na política pode parar ou reverter essa reação do mercado, na avaliação dos especialistas do Banco Safra, e ainda não está claro se o governo dos EUA estará ou não aberto a negociações.
Com tanta incerteza, as previsões para a economia e os mercados podem não permanecer precisas por muito tempo. Ainda assim, é útil observar o que os mercados já precificaram após os eventos recentes, segundo a análise do Safra.
Safra avalia impacto do tarifaço de Donald Trump nas ações
Os especialistas do Safra analisaram o nível de preço das commodities implícito nos valores de mercado atuais—ou seja, qual preço das commodities no segundo trimestre de 2025 resultaria em um valor justo por ação igual ao preço atual da ação.
A análise implica que a melhor margem de segurança é encontrada na Vale (OP), Aura Minerals (OP) e Klabin (N).
Os destaques negativos são Usiminas (N), CMIN (N), CSN (V) e, em menor medida, CBA (C), onde são encontradas menos margem de segurança e, em alguns casos, exige que as previsões de longo prazo sejam revisadas para cima.

