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Programa da Adidas vai remunerar atletas estudantes nos EUA

Rede Adidas NIL tem potencial de tornar mais de 50 mil universitários de 109 instituições em embaixadores da marca

Fachada de loja da Adidas em prédio espelhado, com destaque para o logo em branco e árvores próximas nas laterais

Nos próximos 12 meses, o programa da Adidas vai beneficiar gradativamente alunos de universidades selecionadas | Foto: Getty Images

A gigante da moda Adidas anunciou a criação de um programa para remunerar estudantes, que são atletas universitários nos Estados Unidos, como embaixadores da marca.

Segundo a empresa, a rede Adidas NIL (nome, imagem e semelhança, do inglês) tem potencial de beneficiar mais de 50 mil jovens que praticam 23 modalidades em 109 instituições de ensino do país. Todos disputam as divisões de elite da NCAA, liga universitária esportiva dos EUA.

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Em comunicado, a empresa diz que lançará o programa em fases, começando com universidades historicamente negras e parceiros da conferência Power Five (elite do futebol americano universitário).

Em seguida, a oportunidade se expandirá para outras instituições até abril de 2023.

“A rede Adidas NIL incorpora nossa crença de que o esporte tem o poder de mudar vidas, capacitando os atletas e dando-lhes a capacidade de começar a experimentar um caminho empreendedor que os levará além dos anos de faculdade”, disse Jim Murphy, líder do programa, em comunicado.

Remuneração dos atletas estudantes da Adidas

De acordo com a reportagem, os atletas estudantes receberão inicialmente um percentual das vendas realizadas no portal Adidas.com ou no aplicativo da empresa.

Além disso, eles também poderão receber por postagens em redes sociais – daí se tornando embaixadores da marca.

Por enquanto, a empresa alemã não divulgou quantos serão os beneficiados nessa primeira etapa do programa.

Banner de promoção do novo programa da Adidas para atletas estudantes nos EUA | Foto: Divulgação
Banner de promoção do novo programa da Adidas para atletas estudantes nos EUA | Foto: Divulgação

A ação só é possível devido a uma mudança no modelo econômico da NCAA.

Desde 1º de julho de 2021, a liga permite que os alunos atletas possam explorar seu próprio nome e imagem via acordos do tipo NIL para fazer dinheiro.

Segundo o portal estadunidense CNBC, que teve acesso a um documento da Front Office Sports e da Opendorse, uma empresa de tecnologia para o setor de patrocínio de atletas, espera-se que grandes marcas, como a Adidas, gastem quase US$ 600 milhões (R$ 2,9 bilhões) em acordos com os jovens neste ano.

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