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J. Safra Dia do Transporte aponta perspectivas para as ações do setor

Principais empresas do setor listadas na Bolsa participaram do Dia do Transporte do J.Safra: Movida, Vamos, Rumo, CCR, Ecorodovias, JSL, Simpar, Automob e Tegma


O desempenho e perspectivas das empresas do setor de transportes foram analisadas no dia 20 de janeiro, durante o J. Safra Dia do Transporte, que contou com a presença da administração das principais empresas listadas do setor: Movida, Vamos, Rumo, CCR, Ecorodovias, JSL, Simpar, Automob e Tegma.

O Safra destaca a seguir alguns dos diversos temas discutidos com as empresas:

A Movida (MOVI3; Neutro; preço-alvo R$ 9,00) foi representada por Camila Silva (Diretora de RI) e Larissa Araujo (Gerente de RI). Principais temas abordados:

  • (i) força da demanda no 4T24 e tendências tarifárias para 2025 para seus segmentos de RAC e aluguel de frotas;
  • (ii) expectativas para vendas de veículos usados e aquisição de carros novos em 2025; (iii) evolução dos preços dos veículos novos e seus potenciais impactos na desvalorização da Movida; e
  • (iv) gestão de passivos e expectativas para seu fluxo de caixa em 2025.

A Vamos (VAMO3; Compra; PA R$ 6,70) foi representada por Aline Saenz (Diretora de RI). Principais temas abordados:

  • (i) cisão da operação da Concessionária Vamos e perspectivas para seu negócio de locação em 2025;
  • (ii) os novos processos e garantias necessárias para a celebração de novos contratos, a fim de proteger a rentabilidade exigida;
  • (iii) a estratégia da empresa para o seu investimento e alocação de ativos em 2025, reforçada pela recém-lançada unidade de negócio “Sempre Novo”; e (iv) expectativas para o seu processo de desalavancagem num ambiente macroeconómico mais desafiante.

A Rumo (RAIL3; Compra; PA R$ 34,30) foi representada por Felipe Saraiva (Gerente Executivo de RI) e Manoela Freire (Gerente de RI). Principais temas abordados:

  • (i) perspectivas de volumes e tarifas para 2025;
  • (ii) as expectativas da empresa para a produção e exportação de grãos no estado de Mato Grosso;
  • (iii) evolução do seu projeto de expansão de capacidade no Porto de Santos e do seu projeto de expansão da rede de Lucas do Rio Verde; e
  • (iv) expectativas para os novos projetos ferroviários no Brasil e seus potenciais impactos na Rumo.

A CCR (CCRO3; Compra; PA R$ 16,90) foi representada por Flávia Godoy (Diretora de RI) e Douglas Ribeiro (Gerente de RI). Principais temas abordados:

  • (i) possível aceleração da cisão/venda do seu negócio aeroportuário;
  • (ii) detalhes sobre diversos reequilíbrios/alterações contratuais que deverão serem assinados nos próximos trimestres;
  • (iii) apetite da CCR por novos ativos no pipeline de leilões de 2025 (rodovias e projetos de mobilidade urbana); e (iv) a intenção da CCR de acelerar a meta de eficiência operacional estabelecida em seu guidance.

A Ecorodovias (ECOR3; Compra; PA R$ 11,60) foi representada por Camilo Gomes (Gerente de RI) e Thiago Piffer (Coordenador de RI). Principais temas abordados:

  • (i) impacto da integração da recém-adquirida rodovia “Nova Raposo”;
  • (ii) o apetite da Ecorodovias por novos ativos no pipeline de leilões de 2025;
  • (iii) estratégia de gestão de passivos; e
  • (iv) detalhes sobre a trajetória de alavancagem projetada pela companhia para os próximos anos.

A Simpar (SIMH3; Neutro; PA R$ 7,80) foi representada por Paulo Prado (Gerente de RI). Principais temas abordados:

  • (i) a estratégia do grupo para desalavancagem de suas subsidiárias;
  • (ii) plano de reestruturação da dívida ao nível da holding;
  • (iii) a cisão da Vamos Concessionárias e a fusão com a Automob, formando um dos principais grupos de concessionárias do Brasil.

A JSL (JSLG3; Compra; PA R$ 14,60) foi representada por Eduardo Nauck (Diretor de RI) e Manuela Gaudioso (Analista de RI). Principais temas abordados:

  • (i) os contratos celebrados pela empresa já são atualizados anualmente pela inflação, garantindo maior solidez às margens operacionais da JSL;
  • (ii) O Sr. Nauck espera que a alavancagem da JSL, medida pela sua relação dívida líquida/EBITDA (atualmente em 3,2x), caia gradualmente para ~2,5x até o final de 2025;
  • (iii) a companhia mantém a perspectiva de crescimento orgânico baixo, de dois dígitos, dada a demanda aquecida por seus serviços.

A Automob (sem cobertura) foi representada por Thiago Gonçalves (Gerente de RI) e João Orsi (Analista de RI). Principais temas abordados:

  • (i) vendas de veículos leves previstas para 2025;
  • (ii) expectativa de volume e margens para concessionárias de veículos pesados, ainda impactada pelo segmento do agronegócio;
  • (iii) a estratégia da companhia de aumentar as vendas de veículos usados em relação às vendas de veículos novos; e (iv) expansão esperada da vertical de financiamento e seguros (F&I) nos próximos anos.

A Tegma (sem cobertura) foi representada por Nivaldo Tuba (CEO) e Ian Nunes (Gerente Executivo de RI). Principais temas abordados:

  • (i) vendas de veículos projetadas para 2025 e o impacto esperado no volume de embarques da Tegma para o ano;
  • (ii) potencial expansão através de fusões e aquisições e desafios que estão adiando a diversificação de seus negócios; e
  • (iii) estimativas de lucros, distribuição de dividendos e rendimento de dividendos para o ano.

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