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Petróleo em alta com déficit de oferta no segundo semestre; confira os destaques do dia

Petróleo e minério de ferro em alta e as tendências para bolsa e dólar na análise técnica do mercado financeiro; Safra inicia cobertura de Raízen

Agência Internacional de Energia anunciou que o mercado enfrenta um déficit significativo na segunda metade do ano, o que eleva a cotação | Foto: Getty Images

O Ibovespa apresentou alta de +0,93% no último pregão, cotado a 117.968,12 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio prazo e no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 120.000 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 122.700 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 114.300. O próximo fica na faixa de 110.850 pontos.

O Dólar Futuro apresentou leve alta de +0,29% no último pregão, cotado a 4.961 pontos. O ativo se encontra em uma tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.875 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.770. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.020 e a segunda em 5.200.

Exterior:

Bolsas no exterior operam no campo negativo à espera do anúncio de dado de inflação nos EUA. Expectativa é de uma alta no índice cheio influenciada por maiores preços de petróleo, mas com núcleo mostrando desaceleração.

Doméstico:

Agenda doméstica do dia é vazia.

Commodities:

Petróleo apresenta alta após Agência Internacional de Energia dizer que o mercado enfrenta um déficit significativo na segunda metade do ano (USD92,5/b; +0,5%)
Minério de ferro registrou alta (USD122,5/t; +1,2%)

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 117.968 (+0,93%)
S&P: 4.462 (-0,57%)
Dólar Futuro: R$4,96 (+0,29%)

Empresas:

Via: Acionistas da varejista Via aprovaram a mudança da denominação social da empresa para “Grupo Casas Bahia” / Acionistas também aprovaram a alteração do capital autorizado da cia., de forma que o capital social possa ser aumentado para até 3 bi de ações ordinárias, mediante deliberação do Conselho
3R Petroleum: Cia tem produção média agosto de 45.243 boe/d, uma queda em relação a julho
PetroReconcavo: Cia tem produção total agosto de 28.212 boe/d
Ultrapar: Goldman rebaixou a Ultrapar a neutra

Agenda do Dia:

08:00 – EUA – Pedidos de Hipoteca/Setembro
09:30 – EUA – CPI/Agosto

Atualizações Safra:

Raízen: Alimentando um futuro renovável – Iniciando cobertura

Estamos iniciando a cobertura da Raízen (RAIZ4) com recomendação de Compra e preço alvo para 12 meses de R$ 5,60/ação, o que implica um potencial de upside de 44%. Vemos como único o posicionamento da Raízen no negócio de energias renováveis, com a empresa em posição privilegiada para se beneficiar da tendência de descarbonização, integrando a produção e comercialização de etanol, açúcar e bioenergia, bem como uma rede de distribuição de combustíveis sob a marca Shell no Brasil, Argentina e Paraguai. Vemos a ação sendo negociada a 5,5x 2023/24E EV/EBITDA, com desconto de 10% sobre a média ponderada das distribuidoras de combustíveis e dos produtores de açúcar e etanol.
A produtividade já está melhorando. A administração fez da melhoria da produtividade agrícola e da eficiência industrial a sua principal prioridade, abordando o que consideramos ser a principal causa do mau desempenho das ações em relação aos pares desde o IPO da empresa. E os resultados já começaram a aparecer. A Raízen reformulou seus processos, adotou indicadores de longo prazo e investiu em tecnologia para obter melhor controle de qualidade, o que resultou em melhores plantios e melhores práticas agrícolas. Os resultados dessas mudanças se materializaram nos indicadores de produtividade dos novos plantios: os números do primeiro corte voltaram ao mesmo nível dos fornecedores da Raízen nas mesmas regiões na safra 2021/22, com a produtividade do segundo corte seguindo o exemplo em no ano seguinte, e os indicadores para o terceiro corte têm sido encorajadores até agora neste ano. Acreditamos que, à medida que esse processo continue nos próximos plantios, o preço das ações deverá refletir tais melhorias.
O posicionamento da Raízen na vanguarda da produção de energia renovável no Brasil apresenta um caso de investimento atraente, à medida que a demanda global por combustíveis sustentáveis continua a aumentar. Com forte desempenho operacional e financeiro, aliado a uma estratégia de crescimento robusta que inclui investimentos contínuos em tecnologia avançada de biocombustíveis e transformação digital, a Raízen está bem-posicionada para alavancar a crescente tendência global de energia renovável.
Muitas oportunidades com tendências de descarbonização. O etanol de segunda geração (E2G) é um biocombustível avançado cujas características geram um prêmio de preço em relação aos “comuns”. Uma vez que utiliza resíduos como matéria-prima, não compete com as culturas alimentares e tem uma pegada de carbono ainda menor. Na visão da Raízen, ter controle sobre o fornecimento de matérias-primas (vinhaça e palha da própria operação) é uma vantagem estratégica que lhe confere maior controle sobre o processo produtivo. Além disso, ter a sua produção de etanol certificada para ser utilizada como matéria-prima para combustível de aviação sustentável (SAF) abre uma nova via de crescimento num sector difícil de descarbonizar.
Vantagem competitiva natural. A extensa área territorial do Brasil e o clima favorável criam condições ideais para o cultivo da cana-de-açúcar. Devido às condições vantajosas do país, a cana pode ser colhida de cinco a seis vezes antes de ser necessário o replantio. Isto dá ao Brasil uma vantagem significativa sobre países como a Índia, onde a cana-de-açúcar normalmente requer replantio a cada duas ou três colheitas. O ciclo de plantio da cana-de-açúcar no Brasil oferece benefícios de custo notáveis quando comparado a culturas como a beterraba, que exigem replantio anual e rotação de culturas a cada três a cinco anos.

Rumo: Principais conclusões do Investor Day da Rumo

No dia 12 de setembro, a Rumo realizou o Investor Day, com a participação de José Alberto Abreu (CEO). O Sr. Abreu deu uma visão geral das operações da empresa e das expectativas de volumes e capacidade daqui para frente. Ele também falou sobre problemas de roubo de cargas na região da Baixada Santista, que prejudicaram as operações no 1S23.
O número de ocorrências criminais na região da Baixada Santista diminuiu. A Rumo destacou a redução no número de roubos de cargas, refletida nos volumes recordes transportados em agosto (7,0 bilhões de TKU). Com o objetivo de mitigar esse problema, a empresa atua ativamente em três frentes principais:

  • (i) desenvolvimento tecnológico – a Rumo está construindo infraestrutura tecnológica para antecipar e resolver rapidamente problemas de roubo com uma equipe dedicada;
  • (ii) apoio à segurança pública – a empresa tem trabalhado com as polícias civil e militar;
  • (iii) projetos sociais – A Rumo também implementa projetos sociais para melhorar o bem-estar da comunidade local.

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