A AES Brasil registrou um EBITDA de R$ 366 milhões (+5,4% a/a), em linha com a estimativa do Banco Safra, mas 12,2% abaixo do consenso.
A perda líquida de R$109 milhões (vs. lucro líquido de R$36 milhões no ano passado) é comparada com a estimativa de prejuízo líquido de R$ 45 milhões do Safra.
O banco espera uma reação neutra do mercado aos resultados, já que a empresa está atualmente passando por um processo de combinação de negócios.
Os resultados operacionais foram, no geral, em linha com as estimativas do Safra, principalmente devido à melhor disponibilidade de vento, mas foram parcialmente compensados por eventos de redução e menor eficiência do módulo solar.
Além disso, a empresa conseguiu vender energia em níveis de preços semelhantes ao nosso pressuposto de longo prazo (estimativa do Safra de R$ 156 por MWh) e melhorar os níveis de contratos da sua carteira consolidada 2026 e 2027 para 93% e 84%, respectivamente (vs. 87% e 78% no último trimestre).
Acordo de combinação de negócios com a Auren foi aprovado sem restrições pela autoridade antitruste do Brasil (CADE) 1 de julho, e os processos para obtenção do consentimento da ANEEL e dos credores ainda estão em curso (fechamento previsto para outubro de 2024).
O Safra tem classificação neutra na AES Brasil, principalmente por motivos de avaliação. O banco acredita que o mercado deve ter uma reação neutra aos resultados, já que a empresa está passando por um processo de combinação de negócios com a Auren.