A Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (Secex) divulgou os dados preliminares da segunda semana de junho com uma dinâmica de exportação diferente para cada proteína. O desempenho foi variado nas exportações, com destaque para o avanço da carne suína contrastando quedas nos volumes de aves e carne bovina.
Principais destaques:
• Carne suína registra crescimento em volumes e preços.
• Volumes médios diários de carne bovina cai com preços estáveis.
• Exportações de aves diminuem, mas preços se recuperam levemente.
Com as tendências históricas indicando tipicamente uma demanda menor, os números de junho para a carne suína chamam, atenção. apontando para um resultado mais positivo para as exportações dessa proteína em comparação às de aves e bovinos.
Há uma melhoria expressiva nos volumes e nos preços médios diários entre as proteínas suínas. Os volumes aumentaram em linha com os preços dos grãos, considerando a mesma proporção para ração animal (2/3 para milho e 1/3 para soja). Os preços do milho recuaram 2% no mês de junho, com queda de 2% ao ano em dólares, enquanto os preços da soja subiram 6% no mês, indicando queda de 2% ao ano. Os números mostram aumento de 2% no mês e uma queda de 2% em relação ao ano anterior para os preços médios ponderados dos grãos.
A carne bovina enfrentou a maior redução nos volumes médios diários, mas os preços praticamente não variaram. Apesar do recuo nos volumes, que passaram de um sólido desempenho na primeira semana de junho para um declínio na semana subsequente, os preços do gado caíram mais acentuadamente. Dados do Cepea/Esalq mostram uma redução de 2% no mês e 17% ao ano, em dólares, sugerindo um cenário ainda favorável para os spreads do produto.
As exportações de aves mostraram uma contração marcante nos volumes médios diários, que encolheram consideravelmente na comparação anual. No entanto, houve uma recuperação nos preços, que aumentaram na segunda semana de junho, trazendo uma variação mensal mais estável.