O lucro bruto da Braskem (BRKM5) totalizou R$1,1 bilhão no quarto trimestre de 2024, alta de 14% a/a, com margem bruta estável em 6%. Já o EBITDA recorrente caiu 44% a/a, para R$557 milhões, com margem de 3%, ou queda de 3 p.p..
Dentre os fatores positivos ao resultado operacional, os especialistas do Banco Safra destacam: Preços petroquímicos: avanço médio dos spreads das resinas PE (+14 a/a), PP (+12% a/a) e PVC (+28% a/a) no mercado Brasil.
No mercado México, o PE subiu 4% a/a e na Europa o spread do PP aumentou 4% a/a.
Vendas e exportação: no mercado local, vendas de resinas aumentou 3% a/a e as exportações subiram 10% a/a; no mesmo mercado, as vendas dos principais químicos subiram 23% a/a.
Expansão da taxa de utilização das centrais petroquímicas, saindo de 66% no 4T23 para 70% no 4T24, acompanhando a normalização das operações de Camaçari (BA) após parada para manutenção.
Por outro lado, os seguintes fatores impactaram negativamente o EBITDA: Queda de 12% no volume de vendas de PP no mercado EUA e Europa, influenciado pela sazonalidade de desestocagem da cadeia e menor disponibilidade do produto devido à queda na taxa de utilização – efeito da menor demanda por PP nos EUA e parada para manutenção na Europa.
No mercado Brasil, os spreads dos principais químicos caíram 10% a/a; houve ainda revisão das provisões ambientais.
Por último, a análise do Banco safra cita o aumento das despesas influenciado pela ociosidade fabril no 4T24 e impacto do estoque de matérias-primas adquiridas anteriormente.