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CBA tem recomendação de compra após queda da ação

Desde as respectivas baixas, as ações da CBA aumentaram 17%, enquanto os preços do alumínio se recuperaram para o topo anterior


O Banco Safra atualizou classificação da ação da CBA para Compra, devido ao desempenho mais fraco das ações em relação aos preços do alumínio.

As ações da CBA caíram até ~32% desde que o Safra iniciou a cobertura da empresa no início de julho, acompanhando a queda nos preços do alumínio de US$ 2.485/t na época para uma baixa recente de US$ 2.162/t.

Desde as respectivas baixas, as ações da CBA aumentaram 17%, enquanto os preços do alumínio se recuperaram para o topo anterior.

O otimismo do safra com a commodity aumentou desde que:

(i) a probabilidade de cortes nas taxas de juros dos EUA aumentou;

(ii) os preços se recuperaram em meses sazonalmente fracos para a demanda, enquanto o equilíbrio entre oferta e demanda geralmente se torna mais apertado no 4T (a estimativa do 4T24 da Safra é de até US$ 2.550/t em comparação com US$ 2.500/t anteriormente).

A alavancagem operacional para os preços do alumínio é essencial para o caso de investimento da CBA, e o Safra está aproveitando a oportunidade para atualizar nossa recomendação para Compra em vista do desempenho lento das ações em relação à commodity e os níveis de avaliação atraentes.

O Safra definiu um novo preço-alvo de 12 meses de R$ 7,20 por ação com base em uma avaliação de DCF, abaixo do preço- alvo 24 e anterior de R$ 8,10 por ação. O banco usou um custo de capital próprio de 14,8% e um WACC de 12,5% (inalterado). Isso implica upside de 31% e índices EV/EBITDA de 4,3x e 3,9x para 2025 e 2026, respectivamente.

O Safra reduziu conservadoramente a previsão de preço de alumínio de longo prazo (em termos reais) de US$ 2.511/t para US$ 2.411/t, e as previsões de câmbio mais fracas levaram a custos de alumínio mais altos e uma dívida líquida mais alta, dada a marcação a mercado da dívida denominada em USD.

Principais riscos para a visão positiva do safra:

  • (i) materialização do pipeline potencial de projetos e mais oferta da China e Europa;
  • (ii) demanda abaixo das expectativas devido a uma desaceleração nas tendências de eletrificação e maior deterioração no setor imobiliário chinês;
  • (iii) o fim das sanções dos EUA/Reino Unido contra o alumínio russo;
  • (iv) falha na renovação de concessões de energia hidrelétrica, resultando em maior exposição à eletricidade de terceiros; e
  • (v) preços do alumínio e câmbio diferentes de nossas previsões.


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