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CBA lucra menos, mas pode se beneficiar com preço do alumínio

Com base no preço do alumínio, a CBA deve entregar um EBITDA de aproximadamente R$ 1,67 bilhões, com crescimento de 21% na comparação anual


O desempenho inferior da Companhia Brasileira de Alumínio – CBA (CBAV3) em comparação ao alumínio parece excessivo, e o Banco Safra reitera a classificação de Compra (preço-alvo de R$7,8, anteriormente R$8,5).

A revisão negativa dos lucros para os resultados da CBA de 2025–2027 parece precificada após uma queda de ~15% no preço das ações desde os picos do ano até a data.

Com base no preço do alumínio na LME de US$2.650 e uma taxa BRL/USD de 5,78, a CBA entregará um EBITDA decente de aproximadamente R$1,67 bilhões (+21% a/a) e um rendimento de fluxo de caixa de 14%.

Essa tese pode levar algum tempo para se materializar devido aos resultados pressionados no segmento de Energia, mas os analistas do Safra encontram um bom ponto de entrada nas avaliações atuais, com a empresa negociando a um EV/EBITDA de 3,7x para 2025E (vs. 5,0x em média desde o IPO) e um preço implícito do alumínio de US$2.420/t (em termos reais para 2T25).

Além da avaliação, o Safra tem uma visão construtiva da commodity, à medida que os mercados se consolidam em um déficit em 2025.

Em última análise, preços estáveis do alumínio podem fomentar o interesse dos investidores nas ações da CBA, já que a volatilidade (commodity e preço das ações) é um dos principais obstáculos segundo as interações dos analistas do Safra com investidores.


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