A Engie (EGIE3) reportou EBITDA IFRS de R$ 1,654 bilhão (-3,1% A/a), 6,2% acima da estimativa do Banco Safra e 9,0% acima do
consenso do mercado.
O lucro líquido reportado chegou a R$ 658 milhões (-24,1% A/a), 8,3% acima da estimativa do Safra e 3,8% acima do consenso. O EBITDA reportado foi impulsionado por:
- (i) +R$ 57 milhões devido ao reconhecimento das margens de construção das linhas de transmissão sem impactos de caixa;
- (ii) +R$ 13 milhões de usinas de cotas; e
- (iii) -R$ 11 milhões de outros efeitos não recorrentes não caixa.
O EBITDA comparável, excluindo ajustes de TAG e IFRS, ficou em linha com a estimativa do Safra e 10,2% menor A/a, refletindo resultados mais fracos de trading e os impactos de redução.
Avaliação do Safra sofre os resultados da Engie
Os resultados da Engie foram ajudados pela TAG, prejudicada pela estratégia de redução e negociação. Os resultados operacionais ficaram em linha com as expectativas do Safra, tão fracos quanto o previsto em uma base anual, mas os lucros foram melhores do que o estimado, principalmente devido aos resultados da TAG.
Além disso, a empresa registrou um desempenho de custo pior do que o esperado.
Em relação ao balanço energético, a empresa conseguiu vender apenas uma pequena parcela de seu portfólio.
O Banco Safra tem uma recomendação Neutra para a Engie por conta de avaliação, pois vê a empresa sendo negociada a uma TIR real implícita de 8,2%, abaixo da dos outros players do mesmo segmento.