O IRB (IRBR3) apresentou um resultado sólido, embora amplamente antecipado pelos números de julho e agosto da SUSEP.
O resultado de subscrição nos dois primeiros meses acompanhou esse desempenho em R$ 104 milhões, com o 3T terminando em R$ 118 milhões, sugerindo um mês de setembro mais fraco sem reversões do IBNR.
A batida principal neste trimestre veio da venda de terrenos, uma boa gestão de ativos, mas não um resultado fundamental que indicasse uma verdadeira batida de lucros.
Ajustando-se a isso, o EBT estaria mais próximo das expectativas. Embora o IRB esteja claramente melhorando sequencialmente, o Banco Safra constata que ainda não viu a meta de cota combinada de 95% refletida totalmente no livro de políticas de resseguro (ainda acima de 100%).
Principais destaques do IRB no trimestre
IRB (Re) apresentou lucro líquido de R$116 milhões, +78% no trimestre. Excluindo o efeito positivo de renda de capital relacionado a uma venda de terreno (R$37 milhões antes de impostos), estimamos um lucro líquido de R$91 milhões, 2% abaixo da nossa estimativa.
As principais surpresas negativas foram a receita abaixo da nossa previsão e os gastos com impostos mais altos. Por outro lado, os custos de aquisição foram consideravelmente menores, combinados com outra forte contribuição da receita financeira (R$ 146 milhões no trimestre).