As operações da Nu México permaneceram no vermelho (-US$10 milhões e -P$212 milhões) em janeiro, em linha com a média em dólares nos últimos meses.
Os dados são do relatório do Banco Safra baseado na Comisión Nacional Bancaria y de Valores (CNBV) do México, que fornece uma visão das demonstrações de resultados
e balanços das Sociedades Financieras Populares (SOFIPO) do sistema mensalmente. Também com informações da Comisión Nacional para la Protección y Defensa de los Usuarios de Servicios Financieros (CONDUSEF), que publica os dados da carteira de crédito das SOFIPO um mês antes.
Na avaliação do Banco Safra, a reversão para a lucratividade deve ganhar tração apenas à medida que a expansão da carteira de empréstimos acelera. Em janeiro, a margem financeira líquida (NII) foi sequencialmente melhor em P$126 milhões (US$6 milhões), embora quase estável a/a em uma base FXN e abaixo da média do último trimestre.
O custo de financiamento continua em tendência de queda, provavelmente refletindo rendimentos de remuneração mais baixos sobre depósitos. O NII ajustado ao risco permaneceu em território negativo, com o custo de risco atingindo 23%.
Além disso, as receitas de taxas caíram -20% m/m, mas mais que dobraram a/a.
Carteira de crédito do Nu México em fevereiro
A carteira de empréstimos da Nu foi quase estável m/m e aumentou +43% a/a em fevereiro. O desempenho segue um crescimento de +2% m/m em janeiro e um aumento de 16% nos últimos seis meses.
Isso implica um ritmo que pode não atender às expectativas de longo prazo para essa avenida de crescimento. No caso base analisado pelo Safra, a previsão é de uma carteira de empréstimos de US$2,2 bilhões até 2026, o que implicaria um CAGR de 53% em 2 anos.