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PetroReconcavo: geração de caixa robusta beneficia acionistas

A PetroReconcavo aumentou o ritmo de intervenções para atingir o número declarado no relatório de certificação e começa a reduzir o atraso em maio


A PetroReconcavo destaca novidades para os acionstas. Em reunião com os especialistas do Safra, Rafael Cunha e Marília Nogueira, CFO e diretora executiva de RI da empresa, apresentaram os seguintes tópicos principais:

  • (i) geração de caixa e estrutura de capital;
  • (ii) perspectiva de produção para 2024;
  • (iii) cenário de fusões e aquisições e os possíveis movimentos da PetroReconcavo; e
  • (iv) a unidade de tratamento de gás de São Roque. Perspectiva de produção para 2024.

Após os contratempos ocorridos no início deste ano, que exigiram mais atividades de manutenção e adiantaram as intervenções, atingir a meta de produção descrita no último relatório de certificação de reservas tornou-se mais desafiador, embora ainda seja possível.

Os dados de produção de junho e julho poderão fornecer melhores indicações à medida que o acúmulo de workovers diminuir e os resultados da perfuração no campo de Tiê forem conhecidos.

A empresa concluiu o sidetracking de um poço(alteração da trajetória) de alto fluxo e pretende perfurar dois novos poços (um injetor e um produtor) no campo.

A sonda PR-14, que é capaz de perfurar poços mais profundos, deve começar a operar em breve e, após a perfuração desses dois novos poços em Tiê, espera-se que ela realize inicialmente novas perfurações em outros campos na Bahia.

A PetroReconcavo está aumentando o ritmo das intervenções de workover para atingir o número declarado no relatório de certificação e já começou a reduzir o atraso em maio.

Fusões & Aquisições

A administração da PetroReconcavo acredita que os novos movimentos de consolidação no setor têm mais probabilidade de ocorrer no nível do ativo do que no nível corporativo, e os campos com proximidade geográfica são os candidatos iniciais, já que as empresas tentam encontrar o equilíbrio certo entre ter vantagens de escala e operar um número de poços que possam ser gerenciados com eficiência.

Os campos que a empresa analisou anteriormente durante o processo de desinvestimento da Petrobras seriam alvos naturais possíveis, enquanto os ativos localizados no exterior também seriam considerados.

Os campos de petróleo pesado parecem ter menor prioridade. No momento, a PetroReconcavo não está trabalhando ativamente em outras operações de farm-out como a anunciada recentemente, mas pretende realizar uma avaliação anual para identificar ativos potencialmente elegíveis.

Por fim, as discussões com a 3R (RRRP3; Compra) sobre uma transação envolvendo a infraestrutura de midstream de gás no Estado do Rio Grande do Norte podem ganhar impulso após a conclusão da transação com a Enauta (ENAT3, Sem cobertura) e ainda são vistas como uma solução mais eficiente do que a construção de uma nova unidade de processamento no Estado.

A unidade de tratamento de gás de São Roque, na Bahia, ainda aguarda a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) para entrar em operação, mas a empresa acredita que ela poderá ser concedida em breve, uma vez que já foram obtidos resultados satisfatórios nos testes.

A PetroReconcavo estima que os custos da produção a ser processada na unidade deverão ser inferiores aos US$ 1,5/MMBTU que paga atualmente pelos volumes processados em ativos de terceiros no Estado. Inicialmente, a unidade terá capacidade de 200 mil m³ por dia, com potencial para atingir 400 mil m³ por dia após o período de rampup.

Além disso, a PetroReconcavo poderá explorar posteriormente acordos comerciais para tratar o gás produzido por outras empresas da região.

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