Os resultados do segundo trimestre da Vibra vieram abaixo das estimativas do Safra, principalmente devido às margens comerciais mais fracas do que o esperado, em meio a condições de mercado ainda desafiadoras no segmento varejista, que não melhoraram como e levaram a uma queda nas margens unitárias em relação à expectativa de crescimento projetada pelos analistas do Safra.
O EBITDA ajustado no 2T24 foi de R$ 1.378 milhões, 2% acima do t/t, mas 7% abaixo da estimativa do Safra de R$ 1.475 milhões.
Esse valor equivale a R$156/m3 (vs. estimativa de R$168/m3 da Safra), abaixo dos R$157/m3 do trimestre anterior, refletindo tendências divergentes nos segmentos B2B e varejo.
Enquanto o segmento B2B se beneficiou de margens mais altas, o segmento varejista viu uma contração da margem, principalmente devido a um mercado super abastecido no início do trimestre e produtos incentivados por impostos.
Volumes consolidados de 8.820k m3 estão em linha com a estimativa do Banco Safra.
A Vibra registrou lucro líquido de R$ 867 milhões, o que está em linha com nossa estimativa de R$864 milhões e t/t 10% maior, devido à menor despesa financeira líquida e tributária.
Apesar das condições de mercado não tão favoráveis neste trimestre, o Safra ainda espera que elas melhorem no terceiro trimestre com a normalização dos níveis de estoque, o que deve beneficiar os resultados dos distribuidores.
Assim, o Banco Safra mantém a preferência pelo Vibra para se expor a essa melhoria.