A Vibra Energia apresentou um balanço das suas atividades no segundo trimestre, com destaque para os seguintes tópicos principais:
- (i) impacto da medida provisória que impede o uso de créditos tributários de PIS/Cofins para compensar outros tributos federais;
- (ii) ambiente competitivo do 2T24;
- (iii) vendas diretas de grandes distribuidoras de combustíveis; e
- (iv) Comerc.
Espera-se que os créditos tributários de PIS/Cofins sob a Lei Complementar No. 192, que atualmente somam cerca de R$1,7 bilhão, sejam monetizados a um ritmo de R$300 milhões/ano (abaixo dos R$1,1 bilhão/ano anteriormente) seguindo a nova medida provisória que restringe seu uso para compensar diferentes impostos federais.
O Safra estima que essa mudança deverá reduzir o valor presente dos créditos tributários em cerca de R$245 milhões, ou aproximadamente 1% do valor de mercado da empresa.
Quanto aos créditos tributários que poderiam surgir de uma decisão judicial sobre a Lei Complementar nº 194 (R$3,3 bilhões ou R$2,2 bilhões líquidos de impostos), estes não devem ser impactados pela medida provisória e devem ser monetizados em 5 anos.
Com isso, os especialistas do Safra esperam que os créditos tributários de PIS/Cofins sejam totalmente monetizados dentro de 5 a 6 anos, ao contrário dos 4 a 5 anos esperados anteriormente.
Vibra Energia pode importar diesel russo
O ambiente competitivo no 2T24 deve melhorar sequencialmente, devido aos menores estoques de diesel no mercado e à ausência de importações com incentivos fiscais.
Como resultado, o Safra entende que a Vibra poderia apresentar margens unitárias em linha com o trimestre anterior, apesar de uma melhora sazonal nos volumes.
A empresa reiterou que está pronta para importar mais diesel da Rússia, caso haja uma oportunidade que seja vantajosa em termos de custo. O balanço foi feito por Rogério Fuchs e Joelson Fagundes, diretor e gerente de relações com investidores da Vibra, respectivamente.