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Mudança regulatória afeta ações das operadoras de saúde

Hapvida (HAPV3) é a ação mais exposta aos riscos decorrentes das potenciais alterações, enquanto a Rede D'Or (RDOR3) está moderadamente exposta, segundo o Safra

Planos de saúde

Para os planos de saúde, aumentos de preços de dois dígitos e controles de custos mais rigorosos devem continuar impulsionando as melhorias na sinistralidade | Foto: Getty Images

Potenciais alterações no marco regulatório propostas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) seriam bastante negativas, se confirmadas, segundo análise dos especialistas do Banco Safra.

No dia 16 de dezembro, a ANS divulgou seus estudos sobre diversas possíveis reformas nas atuais regras do setor privado de saúde. Embora nada esteja definido e o processo poderia levar vários meses para ser concluído, o Safra nota que algumas mudanças poderão ser altamente negativas para o setor, especialmente a regulamentação dos aumentos de preços dos planos corporativos.

“Isto pode ser particularmente negativo para os operadores de saúde, especialmente os mais eficientes em termos de custos, devido a um percentual mínimo de perdas médicas proposto de 75%, o que é contraintuitivo se a ideia for promover a competitividade e, em última análise, beneficiar os beneficiários”, dia a análise do Safra.

“No entanto, os efeitos negativos provavelmente repercutiriam nos prestadores de serviços, uma vez que um menor controle sobre a rentabilidade das seguradoras poderia afetar a oferta de novos planos (veja o que aconteceu historicamente com os planos individuais) e prejudicar a demanda por serviços de saúde ao longo do tempo”.

Saiba mais

Hapvida é mais exportas à mudança regulatória no setor de saúde

Dentro do universo de cobertura do Banco Safra, a Hapvida (HAPV3) é a ação mais exposta aos riscos decorrentes das potenciais alterações, enquanto a Rede D’Or (RDOR3) está moderadamente exposta. Como os resultados consolidados do setor estão no vermelho há algum tempo devido à incapacidade dos players de acompanhar o aumento dos custos e, mais recentemente, ao aumento da judicialização, este é outro revés potencial que pode manter os investidores longe das ações de saúde até que tenhamos maior clareza sobre o assunto, informa o Safra.

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