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Anvisa abre caminho para vacina russa no Brasil

Agência de Vigilância Sanitária não vai mais exigir estudos da fase 3, com voluntários no país, para aprovar novas vacinas

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Vacina russa está já está sendo usada em caráter emergencial em outros países latinos, como Argentina, Bolívia e Venezuela / Foto: Getty Images

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta quarta-feira, 3, novas regras que facilitam a aprovação do uso emergencial de vacinas.

A agência não vai mais exigir estudos de fase 3 no Brasil como requisito para a autorização de uso emergencial das vacinas.

A mudança foi confirmada um dia depois do anúncio da eficácia de 91,6% da vacina russa Sputnik V, confirmada em estudo publicado na revista científica Lancet.

União Química quer fabricar Sputnik V

O laboratório brasileiro União Química, representante da Sputnik Brasil, tem dois processos em aberto na Anvisa. O primeiro para a submissão do dossiê de desenvolvimento vacinal e aval para início dos estudos de fase 3, e outro pedindo autorização para uso emergencial da Sputnik V.

De acordo com a diretora Meiruze Freitas, responsável pela área de vacinas na Anvisa, a atualização faz parte da estratégia regulatória do Brasil de favorecer acesso às vacinas e não tem a ver com qualquer aspecto que não seja técnico.

Segundo ela, a mudança ocorre para que o Brasil acesso a vacinas com qualidade, eficácia e segurança.

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