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Aura Minerals lucra US$ 39 milhões com preço alto do ouro e variação cambial

A produção caiu 9% para 61 mil onças, com menor teor nas minas no Mato Grosso e uma menor taxa de recuperação em San Andrés

barras de ouro

A Aura registrou Ebitda ajustado de US$ 48,6 milhões, recuo de 7% por causa das vendas menores da queda na produção | Foto: Getty Images

A Aura (AURA33) registrou EBITDA ajustado no primeiro trimestre de US$ 48,6 milhões, 7% menor na comparação anual, refletindo vendas menores como resultado da queda na produção e maior custo caixa no trimestre, parcialmente compensado por maiores preços de ouro realizados de US$ 1.873/por onça, uma alta de 6% no comparativo anual.

O Ebitda , contudo, foi 8% inferior à previsão do Banco Safra devido às despesas maiores com a exploração e os serviços de manutenção. O lucro líquido de US$ 39,2 milhões no trimestre foi beneficiado por um ganho cambial de US$ 12,6 milhões e comparado a US$ 13,9 milhões no mesmo período do ano passado e a expectativa do banco era de US$ 29,3 milhões.

Saiba mais

Segundo o banco, a Aura manteve sua orientação de produção e custo para o ano inalterada e, embora a produção do segundo trimestre deste ano ainda possa ser impactada por teores mais baixos devido ao sequenciamento da mina, a produção no segundo semestre deverá compensar essa perda.

Além disso, segundo o Safra, os novos projetos devem começar a entrar em operação nos próximos anos, Almas em 2023 e Matupá e em 2024.

A produção total do no primeiro trimestre caiu 9% no comparativo anual para 61 mil onças equivalentes (GEO), uma vez que a maior produção em Aranzazu foi mais do que compensada pelos teores mais baixos devido ao sequenciamento de minas em Ernesto/ Pau-a-Pique (EPP) no Mato Grosso, e uma menor taxa de recuperação em San Andrés.

Os embarques atingiram 65,5 mil GEO, queda de 2% na comparação anual. O custo caixa consolidado subiu 13% anualmente para US$ 818/por onça equivalente, principalmente devido à menor produção e teores em EPP e San Andrés, enquanto, segundo a administração, a inflação não teve um impacto significativo no trimestre.

O aumento foi parcialmente compensado por menores custos caixa em Aranzazu, refletindo um aumento na taxa de recuperação de cobre e no minério processado.

Vale a pena investir em AURA33?

  • Perspectiva positiva para os preços do ouro;
  • Histórico positivo: Desde a mudança de gestão em 2017, Aura reiniciou a produção comercial nas minas de Aranzazu (México) e EPP (Brasil) com maiores volumes e menores custos;
  • Baixa alavancagem;
  • Forte geração de fluxo de caixa que deve se traduzir em dividendos;
  • Diversificação geográfica.

Quais são os principais riscos de AURA33?

  • Queda do preço do ouro;
  • Riscos geológicos, pois os volumes estimados podem não ser confirmados;
  • Riscos de execução, que podem causar atrasos nos projetos ou mesmo reduzir as taxas de retorno;
  • Questões regulatórias, como tributação e licenciamento; e
  • Riscos ambientais e de segurança, inerentes às atividades de mineração.

Sobre a Aura Minerals (AURA33)

Aura Minerals é uma mineradora de ouro e cobre que atualmente opera três minas – San Andres (Honduras), Ernesto / Pau-a-Pique (Brasil) e Aranzazu (México) – e tem uma mina de ouro pré-operacional no EUA, bem como projetos greenfield na Colômbia e no Brasil.

A Aura tem reservas provadas e prováveis totais de 1,9 milhão de onças de ouro e 156 milhões de libras de cobre. Se considerarmos os recursos totais (medidos, indicados e inferidos), a empresa tem 5,3 milhões de onças de ouro e 611 milhões de libras de cobre.

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