Banco Central alerta para novo golpe do Pix
Golpistas espalham mensagens sobre suposto "bug" do sistema que permitiria receber o dobro do valor enviado para determinadas chaves
24/01/2021Golpistas estão usando o Pix, novo sistema de pagamentos lançado em novembro passado, para enganar correntistas.
Os golpistas espalham mensagens com a falsa informação de que é possível ganhar o dobro do dinheiro enviando valores para determinadas chaves aleatórias do sistema.
As mensagens incluem vídeos onde aparentemente o golpe funciona, por causa de um suposto “bug” do sistema de transferências bancárias automáticas.
O Banco Central distribuiu alertas nas redes sociais informando tratar-se de um golpe.
Alerta nas redes sociais
O Banco Central publicou no Twitter: “Está rolando nas redes sociais uma série de mensagens dizendo ser possível ganhar o dobro de dinheiro ao fazer um Pix para determinadas chaves aleatórias, por suposto “bug” do Pix. Atenção, atenção! Isso é BOATO!”
Em outro tuíte o BC acrescentou: “Se você fizer um Pix para esses chaves, você está transferindo seu dinheiro para contas de golpistas. Os vídeos que supostamente “demonstram” esse “bug” são vídeos. O BC alerta que não há qualquer “bug” no Pix”.
Pix para paquera também oferece risco
Além dos golpes, o Pix motivou também um “uso alternativo” que motiva muitos comentários na internet. Um jovem usou o sistema para enviar mensagem à ex-namorada, depois que ela o bloqueou nos alicativos de mensagem e redes sociais. Ele passou a mandar Pix de centavos apenas para encaminhar mensagens pessoais pelo sistema de pagamentos.
O Banco Central também desaconselha a divulgação de chaves pessoais nas redes sociais, principalmente se a chave é o CPF ou o número de telefone, que são dados que podem ser usados pelos golpistas.
Confira as algumas regras para usar o Pix com segurança.
O banco Central reforça o alerta: “Não caia nessa! Compartilhe esse post com seus amigos e familiares para que eles não caiam em golpes como esse. Desconfie sempre de promessas de dinheiro fácil recebidas pelas redes sociais. Na dúvida, consulte os canais de atendimento do BC”.