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4 vantagens do uso de inteligência artificial no marketing e nas vendas

Artigo da MIT Technology Review destaca melhor análise de dados e diminuição de atividades manuais

Mulher com óculos de realidade virtual olhando para tela de laptop, alusivo à inteligência artificial no marketing e nas vendas

Inteligência artificial vai permitir que os humanos continuem a “ser humanos”, usando as habilidades para melhorar a transmissão das mensagens por meio dos anúncios | Foto: Getty Images

Usada para automatizar diversos processos na indústria, a inteligência artificial (IA) apresenta grande potencial de aplicação no marketing.

Os possíveis benefícios vão desde uma melhor análise de dados até à diminuição de atividades manuais simples e que tomam tempo no processo de vendas.

Saiba mais

A MIT Technology Review Brasil, com a chancela do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos Estados Unidos, publicou um artigo que elenca quatro pontos positivos que o uso da IA pode ter no marketing.

O texto é assinado pelo colunista da publicação, Carlos Busch, que também é vice-presidente de Vendas e Marketing Latin America na Salesforce.

Com foco em resultados nas vendas via anúncios, o texto defende que essa tecnologia vai melhorar os empregos da área.

O autor explica que, ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, a inteligência artificial vai permitir que os humanos continuem a “ser humanos”, usando habilidades para melhorar a transmissão das mensagens por meio dos anúncios.

Abaixo, um resumo dos pontos positivos destacados no artigo.

4 benefícios da inteligência artificial com marketing e vendas

  1. Melhor unificação dos dados
    Com o fim dos cookies de terceiros no Google Chrome e as constantes mudanças de privacidade da Apple, os profissionais de marketing estão buscando dados próprios para alimentar seus programas. O Relatório de Engajamento do Cliente 2021 da Merkle aponta que 88% dos profissionais de marketing disseram que os dados primários são uma prioridade estratégica. Porém, esses dados costumam ser fragmentados e mal organizados, além de complexos. Por exemplo, segundo a Salesforce, 64% dos clientes começam uma jornada de compra em um dispositivo e terminam em outro. Logo, Busch pontua que a inteligência pode ser combinada com uma solução, como uma plataforma de dados do cliente, para melhorar muito a correspondência de identidade. Algoritmos podem ser aplicados para realizar “correspondência difusa” em IDs e resolver discrepâncias.

  2. Públicos mais fortes
    Atualmente, os clientes esperam experiências relevantes, com mensagens que sejam úteis e oportunas no contexto de suas vidas digitais. Oferecer uma experiência personalizada requer dados organizados e algoritmos inteligentes para encontrar segmentos e descobrir necessidades que são difíceis de descobrir usando métodos manuais. Nesse sentido, a inteligência artificial, segundo Busch, se destaca na segmentação inteligente, agrupando grupos de clientes e clientes potenciais que têm atributos em comum em escala e profundidade que não são possíveis para analistas humanos. Algoritmos de IA podem buscar padrões como “mães de 18 a 35 anos”.

  3. Interfaces de linguagem natural com tecnologia
    Conforme Busch, poucas áreas da inteligência artificial ​​têm mais potencial de impacto em nossas vidas do que o processamento de linguagem natural (PLN) e o reconhecimento de imagem. Exemplos simples são as assistentes virtuais Alexa, da Amazon, e a Siri, da Apple. Nos negócios, esse processo já está embutido nos softwares do call center, mas no marketing está no início da curva de adoção. A IA pode reduzir desperdícios de tempo durante uma venda, pois o reconhecimento de voz se aproxima de 95% de precisão, o que pode gerar menos cliques nas teclas – ou seja, atividades manuais. O resultado, segundo Busch, é menos tempo gasto em pesquisa e atualização e mais tempo em vendas.

  4. Otimização e indicadores
    Por fim, o artigo pontua que a inteligência artificial pode auxiliar na análise do impacto de campanhas multicanais no meio digital. Isso implica na ingestão de informações de dezenas de fontes e a aplicação de modelos complexos para determinar quais elementos causaram impacto. Segundo o autor, o “ruído” pode incluir fatores como movimentos competitivos – eles realizaram uma venda ao mesmo tempo? Houve um lançamento de novo produto? – a economia e até o clima. Assim, a IA pode ser útil para que os vendedores separem o sinal do ruído, identificando fatores de distorção nas campanhas.

O artigo completo publicado na MIT Technology Review Brasil pode ser lido por este link.

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