Bolsas da Ásia sobem no primeiro pregão de 2021

O otimismo com o desenvolvimento de vacinas contra a covid-19 tomou conta das bolsas da Ásia no primeiro pregão de 2021.

A maioria das bolsas da região fechou em alta nesta segunda-feira, 4 de janeiro.

“Ano novo e drivers velhos”, comenta o Commerzbank, em nota sobre os negócios do dia.

O mercado acionário de Tóquio foi exceção e recuou devido à ameaça de novas restrições para combater a segunda onda da pandemia de coronavírus no Japão.

Na China continental, o índice Shanghai Composto ganhou 0,86%, a 3,5 mil pontos, e o Shenzhen avançou 2,46%, a 14,8 mil pontos.

O índice Kospi, da Bolsa de Seul, seguiu a tendência compradora e se fortaleceu 2,47%, aos 2,9 mil pontos, acompanhado pelo Hang Seng, de Hong Kong, que ganhou 0,89%, aos 27,4 mil pontos, e pelo S&P/ASX 200, da Bolsa de Sidney, que fechou em alta de 1,47%, aos 6,7 mil pontos.

Na bolsa de Tóquio,  o índice Nikkei começou o novo ano em baixa de 0,68%, a 27,3 mil pontos.

Os investidores estão apreensivos porque o governo do Japão avalia declarar estado de emergência na região de Tóquio, capital do país e importante centro financeiro global, para frear a propagação da covid-19.

A medida pode ser implementada após a nação asiática registrar, na véspera de ano novo, 1.337 casos do novo coronavírus em um único dia.

Otimismo no mercado brasileiro

O novo ano começará com a nebulosidade já bastante dissipada e isso permite traçar prognósticos para 2021 com mais clareza, segundo os analistas do Banco Safra.

Para eles, as perspectivas para a economia do Brasil são positivas: em 2021, pode haver crescimento expressivo do PIB, assim como como diminuição do déficit primário e da taxa de desemprego, entre outros indicadores promissores.

Confira as previsões de PIB e emprego para o Brasil em 2021

(Com AE)