CFA lança bolsas para certificação ESG no Brasil

Analistas financeiros de investimentos interessados questões ambientais, sociais e de governança ( ESG, na sigla em inglês) podem contar com um programa de bolsas de estudo para quem deseja tirar certificação em investimentos voltados para estas áreas.

A associação de profissionais de finanças e investimentos CFA Society Brazil lançou um programa de bolsas de estudo para brasileiros interessados em tirar certificação em investimentos ESG.

Os certificados CFA (chartered financial analyst ou analista financeiro credenciado), emitidos pelo CFA Institute, são reconhecidos com grau de excelência por empresas e agentes do mercado financeiro.

O lançamento do programa foi virtual.

Serão concedidas até 30 bolsas para analistas e gestores de recursos que queiram participar do curso da certificação ESG.

O título é concedido pelo CFA UK, braço da entidade no Reino Unido e que criou a certificação há dois anos.

O edital para as bolsas de estudo será divulgado em janeiro, pelo site da CFA Society Brazil.

“É desenvolvido por pessoas que estão na prática. Ajuda as pessoas que estão criando portfólios a alcançarem metas de investimento em ESG. O material também é atualizado todo ano, reconhecendo a rapidez com que a questão evolui”, afirmou Clarisse Simonek, membro do Comitê de Verificação ESG do CFA Institute, conselheira acadêmica e coautora da certificação ESG.

Para ser elegível, o candidato não precisa ter a certificação tradicional CFA. Também não existe um critério específico para ser aprovado para a bolsa. No entanto, é recomendado que o profissional tenha experiência sólida no mercado financeiro.

Atualmente, o valor do exame de admissão custa 470 libras. O CFA Society Brazil ainda não divulgou se a bolsa contemplará o valor da inscrição.

A inscrição para a prova dá acesso a materiais online sobre a integração das questões ESG aos investimentos. Uma vez realizada a inscrição, o candidato tem um ano para marcar a prova. 

As bolsas serão patrocinadas pelas gestoras de recursos JGP e Schroders, além do Banco do Brasil.