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Bolsas mundiais caem com indícios de desaceleração nos EUA

Mercados na Ásia seguem as perdas do dia anterior em Wall Street com dados fracos sobre a economia americana. Índices europeus também recuam

Tela de mercado financeiro à direita com gráficos de bolsas

Bolsas de Nova York caíram até quase 3% na terça-feira, 28, na esteira de um indicador fraco de confiança dos Estados Unidos | Foto: Getty Images

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira, 29, após Wall Street sofrer uma nova rodada de fortes perdas na terça-feira, 28, em meio a incertezas sobre inflação, altas de juros e uma possível recessão nos EUA.

Além da Ásia, o mau humor também dita o ritmo dos mercados europeus, cujos principais índices registram perdas nesta quarta.

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O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,91% em Tóquio hoje, a 26.804,60 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 1,88% em Hong Kong, a 21.996,89 pontos, o sul-coreano Kospi perdeu 1,82% em Seul, a 2.377,99 pontos, e o Taiex cedeu 1,29% em Taiwan, a 15.240,13 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto teve baixa de 1,40%, a 3.361,52 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto mostrou queda ainda mais expressiva, de 2,20%, a 2.194,51 pontos.

Em pregões recentes, as ações chinesas haviam sido impulsionadas por iniciativas de Pequim de aliviar restrições motivadas pela covid-19.

Na Oceania, a bolsa também ficou no vermelho hoje, interrompendo uma sequência de quatro sessões positivas. Pressionado por ações de grandes mineradoras, o S&P/ASX 200 caiu 0,94% em Sydney, a 6.700,20 pontos.

Na Europa, por volta de 8h18, o índice pan-europeu Stoxx 600 opera em queda de 1,38%. Já o FTSE 100, de Londres, cai 0,59%, enquanto o alemão DAX perde 2,05% em Frankfurt.

O francês CAC-40, por sua vez, recua 1,36% e o italiano FTSE MIB tem queda de 1,50%.

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Dados dos EUA afetam bolsas mundiais

O mau humor na Ásia e Europa veio após as bolsas de Nova York caírem até quase 3% ontem, na esteira de um indicador fraco de confiança dos EUA e de comentários sugerindo que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) manterá sua agressiva postura de aperto monetário.

Há duas semanas, o Fed anunciou seu maior aumento de juros desde 1994, em nova tentativa de conter a disparada da inflação doméstica, alimentando temores de que a maior economia do mundo entre em recessão. (AE)

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