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Boxe fecha com prata a participação do Brasil em Tóquio

Beatriz Ferreira dá aula de elegância e técnica na luta contra a irlandesa Kellie Harrington e alcança o segundo lugar no pódio olímpico

Beatriz Ferreira

Primeira sul-americana em uma final olímpica de boxe, Beatriz Ferreira encerrou o que especialistas chamaram de “campanha perfeita” | Foto: EBC

O Brasil encerrou sua atuação histórica nas Olimpíadas com a prata conquistada sobre o ringue por Bia Ferreira, a primeira sul-americana a disputar final olímpica no boxe.

A luta da madrugada do domingo foi outra demonstração do fortalecimento do esporte feminino e também da categoria. O boxe brasileiro faz sua melhor campanha na história dos Jogos Olímpicos.

A pugilista baiana ainda assegurou ao boxe nacional a melhor campanha olímpica de todos os tempos, com um ouro, uma prata e um bronze. Antes dela, Abner Teixeira havia conquistado o terceiro lugar na categoria até 91kg e Hebert Conceição havia se sagrado campeão entre os boxeadores até 75kg.

Bia conseguiu encaixar seus golpes desde o início da luta e mostrar sua superioridade aos árbitros diante da irlandesa, campeã mundial em 2018 e vice em 2016.

Não houve nocaute e a luta foi longa e decidida pelos árbitros no fina. Por decisão dos juízes, o ouro foi para a Irlanda na Arena Kokugikan. Ao ouvir o resultado, a boxeadora, que completou o que os especialistas chamaram de “campanha perfeita”, correu para as câmeras e pediu desculpas ao Brasil, depois de cumprimentar com um abraço a adversária. (Com agências)

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