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Brasil tem queda recorde de casos de covid-19 em grandes cidades

Monitor aponta que quatro em cada cinco municípios com mais de 100 mil habitantes tiveram redução nas ocorrências em outubro

Pessoas atravessando a Avenida Paulista, em São Paulo, Brasil, onde casos de covid-19 têm caído

Em média, 260 das 326 cidades com mais de 100 mil habitantes estiveram no estágio de desaceleração em outubro | Foto: Getty Images

O mês de outubro foi marcado pela queda recorde no número de casos de covid-19 no Brasil.

Em média, 260 das 326 cidades com mais de 100 mil habitantes estiveram no estágio de desaceleração (relato de novos casos na decrescente).

Ou seja, quatro em cada cinco dos grandes municípios estiveram em melhor situação quanto à pandemia de covid-19. A análise é do monitor de aceleração da Folha de S. Paulo.

O monitor compila somente dados divulgados pelas cidades de maior porte, uma vez que são mais confiáveis e precisos, segundo o jornal.

De acordo com os dados divulgados, outubro teve uma média diária de 16 cidades em estágio de aceleração (crescimento descontrolado) dos casos.

O pico de aceleração desse indicador foi em junho de 2020, quando o estágio de aumento de casos de covid-19 no Brasil atingiu 287 grandes cidades por dia (88%).

Naquele mesmo ano, um mês antes, o monitor registrou apenas três cidades por dia com redução no número de ocorrências da doença.

Ainda segundo a Folha, entre as 27 capitais, 21 passaram todo o mês outubro no estágio de desaceleração. Algumas delas são:

  • São Paulo
  • Salvador
  • Manaus
  • Recife
  • Rio de Janeiro
  • Porto Alegre

Por outro lado, outras capitais estiveram parte dos dias nos estágios de estabilidade ou aceleração. Este foi o caso de:

  • Boa Vista
  • Brasília
  • Florianópolis
  • Fortaleza
  • Teresina
  • Vitória

Vacinação

Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil tem 125,3 milhões de pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19.

Isso representa quase 59% da população brasileira.

Essas pessoas completaram o esquema vacinal, recebendo a segunda dose (Pfizer, AstraZeneca ou Coronavac) ou o imunizante de dose única (Janssen).

Quando observados os dados sobre a primeira dose, o percentual de cidadãos chega a 73,5%.

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