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Brasil cria 372 mil empregos com carteira assinada no mês de agosto

Puxado pelo setor de serviços, mercado formal de trabalho superou resultado de abertura de postos de julho em quase 70 mil vagas

Carteira de Trabalho sobre mesa e teclado de computador, alusivo aos empregos com carteira assinada no Brasil

Resultado positivo de empregos com carteira assinada decorreu de 1,810 milhão de admissões e 1,438 milhão de demissões | Foto: Getty Images

Puxado pelo setor de serviços, o mercado de trabalho formal brasileiro acelerou em agosto e registrou um saldo positivo de 372.265 empregos com carteira assinada em agosto.

Como base de comparação, o Brasil abriu 303.276 vagas em julho.

Sendo assim, agosto foi o oitavo mês consecutivo de abertura de postos de trabalho formal.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 29, pelo Ministério do Trabalho, via Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O resultado do mês passado decorreu de 1,810 milhão de admissões e 1,438 milhão de demissões.

Em agosto do ano passado, já com o mercado de trabalho se recuperando dos efeitos da primeira onda da pandemia no Brasil, houve abertura de 242.543 vagas com carteira assinada.

Saldo do ano de empregos com carteira assinada

No acumulado do ano, o saldo do Caged é positivo em 2,203 milhões de vagas.

No mesmo período do ano passado, sob efeito da pandemia, houve o fechamento de 849.387 postos formais.

De acordo com o ministério, 2,772 milhões de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em agosto graças ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm).

Para cada mês de suspensão ou redução de jornada pelo programa, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga.

O programa foi relançado em abril pelo governo por mais quatro meses neste ano.

O Caged trata apenas do mercado formal, com carteira. Porém, o mercado de trabalho brasileiro é formado, na sua maior parte, pelo trabalho informal – daí a diferença com os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados mais recentes mostram que a taxa de desemprego no País era de 14,1% no fim do segundo trimestre, com 14,4 milhões de pessoas em busca de trabalho.

Desempenho por setores

O resultado do Caged de agosto foi novamente puxada pelo setor de serviços, que abriu 180.660 postos formais.

Em seguida vem o comércio, com a abertura de 77.769 vagas.

A indústria geral abriu 72.694 vagas no mês, enquanto houve um saldo de 32.005 contratações líquidas na construção.

Na agropecuária, foram criadas 9.232 postos de trabalho.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada caiu de R$ 1.817 em julho para R$ 1.792 em agosto, o menor valor dos últimos 12 meses. (AE)

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