Cai o índice de imóveis corporativos desocupados em São Paulo
Índice de imóveis corporativos desocupados em São Paulo cai a 23,6%, e tende a diminuir com a consolidação do trabalho híbrido
29/07/2022O mercado de imóveis corporativos na cidade de São Paulo continua mostrando queda no índice de imóveis desocupados, de acordo com dados da consultoria SiiLA.
Na média, o nível de imóveis vagos era de 23,6% no segundo trimestre deste ano, frente a 24,6% nos primeiros três meses de 2022. O preço médio do metro quadrado caiu 3% na comparação trimestral, indo para R$ 83,53. A expectativa é de aumento da demanda conforme haja uma consolidação do regime de trabalho híbrido.
Saiba mais
- Fundo imobiliário CSHG Logística adquire ativos da Log CP
- Veja como operar na bolsa de valores com a solidez da Safra Corretora
- Receba diretamente as análises do Banco Safra pelo Telegram
Quando analisadas as regiões mais procuradas de São Paulo (Faria Lima, JK, Itaim Bibi e Vila Olímpia), a procura está elevada e os níveis de vacância estão abaixo de 10%. No Itaim Bibi é de apenas 3,3%. Diante disso dessa demanda, muitas empresas passam a procurar imóveis em outras regiões próximas, a exemplo do que se observa na Berrini, cuja intensidade de procura aumentou substancialmente.
Queda de vendas online pode aumentar índice de imóveis logístigos vagos
Por outro lado, a situação parece se arrefecer quanto aos condomínios logísticos, que teve uma forte demanda durante a pandemia por conta do e-commerce. A expectativa é de queda no volume de vendas online para o segundo trimestre, podendo elevar a taxa de vacância dos imóveis para logística. A consultoria JLL estima uma taxa de vacância de 11,97%, acima dos 9,34% atualmente.
Mesmo que o segmento venha a enfrentar mais dificuldades, há flexibilidade quanto aos projetos de condomínio logístico, que duram na média 10 meses e são entregues por fases, ao contrário dos imóveis corporativos que levam cerca de três anos para serem finalizados.