Como está sua saúde financeira? Confira na calculadora virtual
Para medir sua posição em termos de saúde financeira numa escala de zero a 100 pontos basta responder a 15 questões de múltipla escolha
19/10/2023
Ferramenta que mede o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro está disponível na internet | Foto: Getty Images
Você sabe como está a sua saúde financeira? Para ajudar os brasileiros a saber como andam suas finanças pessoais a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) criou uma calculadora digital, com apoio técnico do Banco Central (BC). A ferramenta que mede o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB) está disponível na internet.
A partir da resposta a 15 questões relacionadas à saúde financeira, a calculadora estabelece uma nova em uma escala de 0 a 100 pontos. De acordo com a pontuação, a ferramenta diagnóstica indica o nível de saúde financeira do usuário entre sete faixas: “ótima”, “muito boa”, “boa”, “ok”, “baixa”, “muito baixa” e “ruim”.
Para medir a sua saúde financeira basta clicar no link do I-SFB e responder às perguntas. As questões do I-SFB abordam diferentes aspectos da vida financeira do brasileiro. Veja abaixo quatro destaques, a partir das respostas dos entrevistados:

Segundo a Febraban, a saúde financeira média do brasileiro recuou ligeiramente nos últimos 2 anos. A constatação é da segunda rodada da pesquisa que calcula o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB), desenvolvido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com apoio técnico do Banco Central (BC). Segundo a ferramenta, a média geral caiu 1,2 ponto percentual, passando de 57,2, no final de 2020, para 56,0, no início de 2022, o que sugere uma certa piora na saúde financeira da população. O índice é gratuito e pode ser acessado por qualquer cidadão em indice.febraban.org.br.
“O índice é uma conquista da sociedade brasileira. Possuir um critério de excelência que meça as diversas dimensões da saúde financeira é essencial para o desenvolvimento de políticas públicas de educação e inclusão financeira, o desenho e a oferta de produtos bancários adequados às necessidades dos cidadãos, e para auxiliar no autodiagnóstico de cada cidadão visando melhorar a tomada de decisão quanto às questões financeiras” , disse Luis Mansur, de Departamento de Promoção da Cidadania Financeira (Depef) do Banco Central.
“Essa mensuração beneficia vários públicos: o cidadão, que poderá melhorar sua tomada de decisão relacionada às suas questões financeiras; o sistema financeiro, que poderá desenhar e oferecer produtos bancários mais adequados às necessidades dos cidadãos; e o setor público, que terá informações mais sólidas para desenvolver políticas públicas de educação e inclusão financeiras”, completa Mansur.
Os números também mostram um efeito cascata, em que as pessoas “escorregaram” de uma faixa a outra entre a primeira e a segunda medição do I-SFB. Na pesquisa, as faixas que vivenciam maior bem-estar financeiro (ótima e muito boa) encolheram em relação à sondagem anterior, segundo o indicador, enquanto as faixas inferiores (baixo, muito baixo e ruim), que vivenciam maior estresse financeiro, aumentaram.
As faixas centrais (boa e ok), que concentram a população que experimenta um equilíbrio financeiro no limite, também recuaram.
A pesquisa também identificou o avanço na quantidade de pessoas declarando possuir conta corrente, cartão de débito e poupança.
O relatório completo, bem como a metodologia detalhada do Índice, estão em indice.febraban.org.br.