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Câmara vota hoje autonomia do Banco Central

Uma das prioridades da equipe econômica, projeto mantém estabilidade de preços como objetivo central da instituição

Sede do BC

Sede do BC em Brasília: projeto de autonomia foi aprovada pelo Senado no ano passado, com mandatos fixos de quatro anos para o presidente e diretores | Foto: AE

A Câmara dos Deputados vota nesta quarta-feira, 10, o Projeto de Lei Complementar nº 19, que trata da autonomia do Banco Central.

Por 363 votos a favor e 109 contra, o plenário da Câmara aprovou ontem a urgência do projeto. Isso significa que o texto pode ser analisado diretamente no plenário da Casa.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), colocou o texto em discussão na mesma sessão, logo após a votação da urgência.

Objetivo é aprovar hoje

Segundo o relator da matéria, deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), o objetivo é aprovar o projeto hoje. Se aprovado sem mudanças significativas em relação ao texto do Senado, o projeto seguirá para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

“Após aprovação da urgência, definimos a votação da autonomia do Banco Central . Vamos dialogar com os parlamentares de governo e de oposição no sentido de aprovar um texto que assegure o controle dos preços, a boa governança monetária e a busca pelo pleno emprego”, afirmou no Twitter o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE),  relator do projeto.

Já aprovada pelo Senado no ano passado, a autonomia operacional do Banco Central – com mandatos fixos de quatro anos para o presidente e os diretores da instituição – é uma das prioridades da agenda acertada entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Estabilidade de preços é objetivo central

O texto aprovado no começo de novembro pelo Senado mantém a estabilidade de preços como objetivo central do Banco Central.

A proposta inclui ainda duas novas metas acessórias, sem prejuízo à principal: suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego no País. O governo concordou com a redação da proposta, apesar de o BC ser historicamente contrário a ampliar o escopo da atuação. (AE)

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