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Caminhoneiros protestam em SP contra ‘fase vermelha’

Protestos contra as medidas restritivas que entram em vigor a partir de amanhã, por duas semanas, pararam o trânsito nesta sexta

caminhoneiros

Protestos contra a ‘Fase vermelha’ de restrição contra o avanço da covid-19 param São Paulo nesta sexta-feira | Foto: Reprodução

Caminhoneiros interromperam o trânsito em principais vias da cidade de São Paulo na manhã desta sexta-feira, 5.

Os profissionais protestaram contra o endurecimento das medidas de isolamento anunciadas pelo governador João Doria (PSDB) para tentar conter a disseminação da covid-19. Os motoristas também reclamaram dos aumentos dos preços dos combustíveis.

Os protestos começaram na Marginal do Rio Tietê nas primeiras horas da manhã, afetando o trânsito no sentido da rodovia Ayrton Senna. Por volta de 11h, a situação começou a ser normalizada.

Os protestos com faixas contra o governo estadual foram acompanhados pela Polícia Militar e pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

A Secretaria Municipal de Transportes anunciou a suspensão do sistema de rodízio que funciona em São Paulo (hoje a restrição seria para as placas com finais 9 e 0, entre 7 às 10 horas e das 17 às 20 horas).

Fase Vermelha começa neste sábado

A chamada ‘fase vermelha’ do Plano São Paulo de combate ao vírus, anunciada pelo governo de São Paulo, tem por objetivo reduzir o ritmo de contaminação e evitar o colapso do sistema hospitalar, onde as Unidades de Terapia Intensiva estão com quase 100% da capacidade de ocupação.

Todas as regiões do Estado de São Paulo entrarão a partir da primeira hora de sábado, 6, na fase vermelha, a mais restritiva da quarentena para o combate à pandemia de covid-19. As restrições devem vigorar até 19 de março.

Nesta fase, somente os serviços essenciais têm autorização para funcionar: mercados, açougues, hotéis, oficinas de veículos, postos de combustíveis, padarias, farmácias, clínicas veterinárias e o transporte público.

Além dos citados, entraram na lista as escolas e igrejas, incluídas por decretos estaduais. As escolas podem receber alunos dentro do limite de 35% da capacidade do local.

Todos os outros serviços e o comércio em geral, como academias e shoppings centers, ficarão fechados.

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