Quebec vai aumentar imposto de não vacinados
Governo do Canadá amplia pressão contra os não vacinados e província do Quebec exige comprovante de vacinação em bares e lojas de cannabis
12/01/2022O primeiro-ministro da província de Quebec, no Canadá, anunciou que vai aumentar os impostos dos cidadãos que se recusam a se vacinar contra a covid-19. A província passou a exigir passaporte de vacinas para entrada em lojas de bebidas alcoólicas e cannabis.
O primeiro-ministro de Quebec, François Legault, disse que o imposto é necessário porque os não vacinados, que compõem cerca de 15% dos 8,6 milhões de habitantes da província, estão ocupando cerca de metade dos leitos de UTI nos hospitais e estão drenando recursos do sistema de saúde.
Recentemente, o presidente francês Emmanuel Macron causou polêmica ao usar linguagem vulgar para descrever os não vacinados em seu país, argumentando que sua recusa equivale a uma traição à cidadania.
“Os não vacinados, eu realmente quero irritá-los”, disse Macron. A Itália, por sua vez, permitirá que as autoridades multem qualquer pessoa com 50 anos ou mais que continue sem tomar vacina após 1º de fevereiro.
O governo canadense e as autoridades provinciais, como a de Quebec, impuseram regras para limitar a vida cotidiana dos não vacinados para a covid-19, como requisitos de vacinação para entrar em restaurantes, bares, academias e cinemas.
15% ainda não s vacinaram na província de Quebec, no Canadá
O governo federal obrigou todos os seus funcionários do setor público a tomarem a vacina e proibiu os não vacinados de viajar deavião ou trem em longas distâncias.
Mais de 78% da população de Quebec tomaram pelo menos duas doses de vacina contra a covid-19, de acordo com a Agência de Saúde Pública do Canadá, enquanto cerca de 15% ainda não receberam nem uma dose da vacina. Cerca de 77% da população do Canadá é considerada totalmente vacinada.
O Canadá foi uma das primeiras grandes economias a registrar casos da variante ômicron de covid-19. Theresa Tam, diretora de saúde pública do Canadá, disse na semana passada que a variante ômicron “está agora predominando e generalizada em grande parte do país”.