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Pagamentos com cartões totalizam R$ 2 trilhões no 1º semestre, alta de 11,2%

Enquanto o débito andou de lado, crédito teve crescimento surpreendentemente positivo, Superando as expectativas do setor para o ano

Pagamento com cartões

No primeiro semestre, o volume transacionado no crédito subiu 14,3% | Foto: Getty Images

O volume transacionado com cartões de crédito, débito e pré-pagos totalizou R$ 1 trilhão no segundo trimestre 2024, um crescimento de 11% na comparação com igual período do ano anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (7) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Com isso, no primeiro semestre, o volume chegou a R$ 2 trilhões, alta de 11,2% sobre o primeiro semestre do ano anterior.

Do total transacionado no segundo trimestre, R$ 662,7 bilhões se referem a cartões de crédito (alta de 14,2%). O débito totalizou R$ 245 bilhões (aumento de 0,1%) e os pré-pagos, R$ 93 bilhões (crescimento de 22,1%). No primeiro semestre, o volume transacionado no crédito subiu 14,3%. No débito, houve queda de 0,2% e no pré-pago, alta de 24,8%.

Saiba mais

O presidente da Abecs, Giancarlo Greco, que é também CEO da Elo, afirmou que, enquanto o débito andou de lado, o crédito teve um crescimento “surpreendentemente positivo”, ficando acima das expectativas para o ano. A entidade estima que as transações via cartões somarão entre R$ 4,05 trilhões e R$ 4,12 trilhões em 2024, uma alta de 8,5% a 10,5% sobre o ano anterior. Em 2023, o crescimento foi de 10,1%.

Compras não presenciais

Segundo a Abecs, os pagamentos via cartão em compras não presenciais somaram R$ 460,3 bilhões no primeiro semestre, uma alta de 18,8% sobre o mesmo período do ano passado. Neste ano até junho, as compras não presenciais feitas por meio do crédito somaram R$ 444 bilhões, um avanço de 15,5%. Em cartões de débito, foram movimentados R$ 7,3 bilhões, avanço de 15,5%, e em pré-pagos, R$ 8,9 bilhões, aumento de 13,3%.

O presidente da Abecs afirmou que o crescimento do débito já reflete as ações que vêm sem sendo tomadas pela indústria para melhorar a experiência de uso do portador com o débito nas compras não presenciais. “Estamos bastante otimistas com esse crescimento.”

A indústria tem implementado uma série de medidas para impulsionar o uso do débito no universo on-line, já que ele nunca foi bem aceito. Entre as ações já anunciadas estão o Click to Pay, carteira digital capitaneada pelas bandeiras, e o débito sem senha para transações de baixo valor no e-commerce. O cálculo inclui transações via cartão feitas no comércio eletrônico, aplicativos e por outros meios, como telefone. (Valor Econômico)

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