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CMN segue decreto federal e mantém meta para inflação em 3%

Decisão vale para os períodos de 2025, 2026 e 2027, seguindo o decreto de modelo de meta contínua a ser perseguida pelo Banco Central

Brasília

CMN também manteve o intervalo de tolerância para a meta de 1,5 ponto percentual para mais ou menos | Foto: Getty Images

O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu nesta quarta-feira manter a meta de inflação para 2025, 2026 e 2027 em 3%. Participaram da reunião os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

A decisão segue o modelo de meta contínua proposta no decreto editado pelo governo federal.

Saiba mais

Atualmente, a meta de inflação é estabelecida pelo CMN na sistemática ano-calendário, ou seja, a cada ano o colegiado se reúne para definir a meta do terceiro ano subsequente.

Pela nova sistemática, a meta será contínua, ou seja, o CMN não precisará mais decidir a meta a cada ano. O novo sistema entrará em vigor a partir de 2025, com uma meta de 3%.

O CMN também manteve o intervalo de tolerância para a meta de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Ou seja, a meta de inflação é considerada cumprida se estiver entre 1,5% e 4,5% no final do ano.

Com a mudança para o sistema contínuo, a meta será considerada descumprida quando a inflação desviar por seis meses consecutivos do intervalo de tolerância.

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