CMN segue decreto federal e mantém meta para inflação em 3%
Decisão vale para os períodos de 2025, 2026 e 2027, seguindo o decreto de modelo de meta contínua a ser perseguida pelo Banco Central
26/06/2024O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu nesta quarta-feira manter a meta de inflação para 2025, 2026 e 2027 em 3%. Participaram da reunião os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
A decisão segue o modelo de meta contínua proposta no decreto editado pelo governo federal.
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Atualmente, a meta de inflação é estabelecida pelo CMN na sistemática ano-calendário, ou seja, a cada ano o colegiado se reúne para definir a meta do terceiro ano subsequente.
Pela nova sistemática, a meta será contínua, ou seja, o CMN não precisará mais decidir a meta a cada ano. O novo sistema entrará em vigor a partir de 2025, com uma meta de 3%.
O CMN também manteve o intervalo de tolerância para a meta de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Ou seja, a meta de inflação é considerada cumprida se estiver entre 1,5% e 4,5% no final do ano.
Com a mudança para o sistema contínuo, a meta será considerada descumprida quando a inflação desviar por seis meses consecutivos do intervalo de tolerância.