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Novo COE traz segurança para investir no mercado de celulose

Operação estruturada atrelada à Suzano complementa opções para buscar retornos no setor de commodities

Aérea de floresta de eucalipto, alusivo às atividades da Suzano, que está no COE de investimento sustentável

Com o COE Inflation Strategy SUZB3, o investidor tem o potencial de ganhos das ações da companhia aliado à segurança do capital garantido pelo Safra | Foto: Getty Images

O mercado de celulose traz boas oportunidades de investimento sustentável em renda variável, com empresas atuando em um ambiente com rígidas normas balizadas pelas questões ESG.

De olho nesse nicho, o Banco Safra formulou uma nova oportunidade para quem busca aproveitar a alta das commodities de modo seguro e alinhado às melhores práticas de sustentabilidade. A instituição lançou um Certificado de Operações Estruturadas atrelado à maior produtora de celulose de eucalipto do planeta: Suzano S/A.

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Com o COE Inflation Strategy SUZB3 (regras do produto aqui), o investidor tem o potencial de ganhos das ações da companhia aliado à segurança do capital garantido pelo Safra. Nesse caso, a rentabilidade mínima no vencimento é o aporte inicial corrigido pela inflação medida pelo IPCA no período.

A dinâmica das operações da Suzano tem se mostrado positiva. Em 2021, a companhia exibiu os melhores resultados da sua história, com os preços médios realizados de celulose de fibra curta de eucalipto na China em torno de US$ 595 por tonelada. E grande parte dos analistas do setor espera que os preços sigam em patamares favoráveis.

Como no caso de outras commodities, a China é a maior consumidora de celulose, e a estratégia da Suzano inclui oportunidades de crescimento com a transição do gigante asiático para uma economia de baixo carbono.

Tradição no mercado

A origem da Suzano remonta a 1924, quando Leon Feffer começou suas atividades de revenda de papel, iniciando posteriormente sua produção própria. Hoje, a companhia é uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, com capacidade total de 1,4  milhão de toneladas.

O principal ramo da empresa, no entanto, é o de celulose de fibra curta de eucalipto, com potencial de produção de cerca de 11 milhões de toneladas por ano. Mais de 90% do volume de celulose de mercado, e cerca de 30% do volume de papéis vendidos, é exportado para dezenas de países.

A Suzano se beneficia de suas florestas próprias  e de rápido crescimento, com 2,5 milhões de hectares de terras, dos quais 1,3 milhão de hectares são ocupados por plantios de eucalipto, e um milhão destinado à conservação ambiental.

Abra sua conta

Os ativos da empresa se beneficiam do clima do Brasil para árvores de eucalipto, resultando em um ciclo de colheita mais curto, de apenas sete anos.

As operações verticalmente integradas garantem a flexibilidade de ajustar a produção e as vendas de papel e celulose com base nas mudanças de condições de mercado.

E com a proximidade entre as áreas de plantio e unidades industriais, a companhia apresenta ainda um dos mais competitivos custos de produção do mundo.

Além disso, o novo Projeto Cerrado deve ajudar a manter essa vantagem de custo no longo prazo, pois terá um custo caixa menor do que os níveis atuais da empresa, com uma distância menor da floresta à fábrica.

O projeto consiste na construção de uma nova unidade de celulose em Mato Grosso do Sul, que vai adicionar 2,55 milhões de toneladas por ano à sua capacidade atual. A nova fábrica deve ser finalizada no segundo semestre de 2024.

Investimento sustentável

Entre as medidas voltadas para a conservação do meio ambiente, a Suzano tem como objetivo remover 40 milhões de toneladas de carbono na atmosfera até 2025.

As áreas de conservação e os plantios de eucalipto contribuem diretamente para esse processo.

E as instalações da Suzano são eficientes no consumo de energia, indo na direção do investimento sustentável. A empresa gera atualmente cerca de 90 megawatts de energia elétrica excedente por ano.

A companhia pretende aumentar em 50% a exportação de energia renovável até 2030.

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