Dólar fecha em alta com indicativo de elevação de juros na Europa

O  dólar fechou no terreno negativo nesta segunda-feira, 20, depois de um dia de instabilidade. A moeda americana acelerou os ganhos no final do pregão e subiu 0,81%. A divisa foi cotada a R$ 5,18, no maior valor desde fevereiro.

Na sexta-feira, 17, a moeda escalou 2,35% sobre o real, a R$ 5,14, consolidando uma sequência de resultados ruins para a divisa brasileira: uma alta de 3,12% na semana e de 8,24% no mês.

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A alta da moeda americana no final do pregão ocorreu por causa do indicativo do Banco Central Europeu (BCE) em elevar a taxa de juros na zona do euro. A presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou que a instituição pretende aumentar os juros em 25 pontos-base (0,25 ponto percentual) em julho.

Nesta segunda-feira, com feriado nos EUA, pela emancipação dos escravos, o volume de negociações foi limitado nos mercados financeiros.

No entanto, os investidores continuaram monitorando as medidas para conter a inflação nas grandes economias, principalmente nos Estados Unidos.

Na quarta-feira, 15, o Federal Reserve (Fed, Banco central americano) endureceu o tom e subiu a taxa de juros em 75 pontos-base, num ritmo não visto em décadas.

De lá para cá, recados do presidente da instituição e de diretores fizeram crescer as apostas de que o aperto deve seguir agressivo. Juros mais altos nos EUA tendem a valorizar o dólar, já que elevam a atratividade da dívida americana, considerada a mais segura do mundo.