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Como investir no mercado dos EUA em um ambiente de incertezas

Confira a análise sobre as perspectivas para a economia americana e saiba como investir no exterior com risco controlado via COEs

Certificados de Operações Estruturadas associam exposição a mercados estrangeiros a uma proteção contra a possibilidade de novas desvalorizações

Uma das principais interrogações na cabeça dos investidores nas últimas semanas tem sido como investir (vá direto às opções) em meio às dúvidas sobre o crescimento dos Estados Unidos.

A maior fonte de preocupações é o aumento de juros que vem sendo implementado pelo Federal Reserve. Em relatório semanal, o Banco Safra traz a projeção de que o banco central americano eleve a taxa básica para perto de 4% até o começo de 2023.

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Além disso, a instituição também tem enxugado o seu balanço de ativos, o que tende a impactar os preços do mercado financeiro e a oferta de crédito nos próximos meses.

Em outra frente, o fim de estímulos fiscais e a persistência da inflação em níveis elevados pressionam o consumo no país, que passa a depender mais do uso da poupança das famílias.

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A taxa de poupança nos Estados Unidos disparou com a pandemia, impulsionada pelas transferências dos governos e pela indisponibilidade de muitos serviços.

Agora, a utilização desses recursos pode contribuir para sustentar o consumo nos próximos meses, ajudando a evitar ou amortecer um quadro de recessão.

Nesse contexto, o Safra reafirma a sua projeção de diminuição no ritmo do PIB dos Estados Unidos em 2023.

A expectativa é de crescimento de apenas 0,5%, uma visão menos otimista do que as medianas das projeções do mercado e do comitê de política monetária do Fed, que enxergam crescimento bem acima de 1% para o período.

Por outro lado, o cenário-base do banco para a inflação americana é parecido com o do Fed, em que os índices de preços convergem gradualmente para perto da meta de 2%, mas sem atingir o seu centro antes de 2024.

Como investir nos Estados Unidos com proteção

Diante do ambiente menos propício para a tomada de risco, o principal mercado de ações do mundo tem apresentado forte volatilidade.

O S&P 500, considerado o termômetro das bolsas americanas, caminha para encerrar o primeiro semestre menos favorável desde 1970.

No entanto, os recuos no ano geram a percepção em muitos investidores de que o momento também é de oportunidades, uma leitura que contribuiu para que o índice ganhasse mais de 6% apenas na semana passada.

Por isso, o Safra destaca que os clientes contam com boas opções de exposição às principais empresas listadas em Nova York, associada a uma proteção contra a possibilidade de novas desvalorizações.

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Isso pode ser feito por meio do COE Inflation Infinity SPX (detalhes aqui), que tem o potencial de ganhos do S&P 500, tendo como rentabilidade mínima a variação do IPCA no período do investimento.

Trata-se de uma das diversas oportunidades presentes na prateleira de COEs do Safra, que pode trazer soluções para reduzir a volatilidade esperada das carteiras.

Outros exemplos estão no Super Pool de COEs de commodities (detalhes aqui) que têm permitido montar posições protegidas em exportadoras de produtos como minério, petróleo, celulose, soja e carne bovina.

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