Congonhas é principal ativo da rodada de leilão de aeroportos

A sétima rodada de concessões aeroportuárias, marcado para 18 de agosto, deverá contar com a presença de importantes players do setor. A “joia da coroa” do leilão é o aeroporto de Congonhas (SP), que será leiloado junto com outros 10 aeroportos regionais, em MG, MS e PR.

Esse bloco tem lance mínimo de R$ 740 milhões e irá demandar investimentos de R$ 5,9 bilhões. O aeroporto de Congonhas tem sido bastante visado por sua demanda área consolidada e capacidade de exploração comercial.

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O setor aéreo brasileiro tem demonstrado boa recuperação após o pico da pandemia, fator que deve aquecer a concorrência no leilão.

Além do bloco citado anteriormente, haverá o Bloco Aviação Geral (Campo de Marte e Jacarepaguá) e o Bloco Norte II (Belém e Macapá), totalizando investimentos de mais de R$1,4 bilhão. Espera-se que esses blocos venham a ser mais disputados por operadores médios.

Leilão que inclui Congonhas desperta interesse de grandes grupos

Um cenário de inflação e juros altos aumenta os riscos de financiamento de projetos de infraestrutura, que demandam Capex robusto e, no geral, são de médio e longo prazo.

Nesse sentido, players novos e com pouco experiência no setor devem ter participação reduzida na sétima rodada de leilão. Dentro os grupos esperados, estão CCR, a francesa Vinci Airports, a suíça Zurich Airports e a alemã Fraport.