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Contágio de vacinados, como Queiroga, não prova ineficácia de vacinas

Vacina não impede o contágio de vacinados, mas reduz risco de agravamento dos sintomas, o que explica a importância da máscara

Queiroga tomando vacina

“A vacina contra a COVID-19 é um direito de todos e dever do Estado brasileiro”, escreveu Queiroga no Twitter quando tomou a vacina em janeiro | Foto: Reprodução

Integrante da comitiva presidencial aos Estados Unidos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testou positivo para a covid-19 na noite de terça-feira, 21, e cumpre seu isolamento de duas semanas em hotel de Nova York. O caso voltou a alimentar debates sobre o risco de contágio entre vacinados.

O fato de o ministro já estar vacinado desde o início do ano e mesmo assim ter testado positivo alimentou debates nas redes sociais sobre a eficácia das vacinas.

O fato de o presidente Jair Bolsonaro não estar vacinado e não ter sido contaminado também serviu de argumento para os que são contrários à vacina.

Queiroga tomou vacina e defendeu eficácia dos imunizantes

Queiroga foi o primeiro ministro do governo a se vacinar, ainda em janeiro. De máscara, ele fez questão de publicar o vídeo no seu Twitter registrando o momento da imunização.

“A vacina contra a COVID-19 é um direito de todos e dever do Estado brasileiro. O momento é de união para ampliar a cobertura vacinal e conter a pandemia”, escreveu Queiroga, ainda antes de ser nomeado para o cargo de ministro.

Mesmo vacinado, ele testou positivo, o que também aconteceu com o ator Tarcísio Meira, que acabou morrendo de complicações da doença.

Vacinados podem ser vítimas de contágio, mas enfrentam menos riscos de adoecer

Especialistas explicam que o fato de uma pessoa já vacinada testar positivo não significa que a vacina não funciona. A vacina reduz as chances de agravamento dos sintomas, mas não impede o contágio, especialmente se a pessoa não adotar os demais cuidados como uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos.

O site oficial do Ministério da Saúde esclarece que a vacina reduz o risco de desenvolver complicações pela covid-19: “Indivíduos vacinados têm menor risco de complicações, mas é possível que pessoas vacinadas venham a se infectar e transmitir a doença mesmo que não desenvolvam sintomas ou desenvolvam sintomas leves”, destaca o Ministério da Saúde.

Mesmo quem já está vacinado pode se infectar e transmitir a doença. Isso pode acontecer mesmo sem o desenvolvimento de sintomas.

Máscara protege quem usa e quem está por perto

Por este motivo, o uso de máscaras é recomendado mesmo para quem já está totalmente imunizado. A máscara protege não apenas que a utiliza como as demais pessoas ao redor, o que significa que o assessório é também um sinal de respeito coletivo.

Outro risco é o fato de que o vírus apresenta mutações. O Ministério da Saúde esclarece que os dados disponíveis até o momento apontam que as vacinas são eficazes para a maioria das cepas do vírus. Porém, não é possível prever ainda se existirão mutações do vírus que reduzam a proteção conferida pelas vacinas covid-19, produzidas e comercializadas até o momento.

A vacina é recomendada mesmo para pessoas que já pegaram Covid-19. Pesquisas apontam que a vacina pode proporcionar uma imunidade mais duradoura à Covid-19 e fortalecer a imunidade natural à doença.

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