Defesa de Novak Djokovic diz que o tenista teve covid-19 em dezembro
Sérvio número 1 do mundo está retido pela imigração na Austrália, onde disputaria o Australian Open, por não comprovar vacinação
08/01/2022Impedido de entrar na Austrália onde disputaria o Australian Open, o sérvio Novak Djokovic alegará em audiência judicial na segunda-feira, 10, que teve covid-19 em dezembro.
Isso, conforme a defesa do tenista número 1 do mundo, o credencia à permissão especial dada pela organização do Grand Slam (entenda o caso) para participar do torneio.
O atleta está retido pela imigração australiana desde quinta-feira, 6, e isolado em um hotel de Melbourne, cidade onde será realizada a competição.
Ele foi impedido de entrar no país por não comprovar a vacinação contra a covid-19.
A exigência de um comprovante de vacinação é válida para qualquer viajante que chegue ao país da Oceania.
Adicionalmente, este é um dos requisitos para participar do Australian Open.
De acordo com documentos da Corte Australiana, os advogados de Novak Djokovic vão alegar que sua recuperação da doença é um argumento que permite a dispensa de um comprovante de imunização.
Além de estar com a participação no Australian Open ameaçada, o tenista pode ter seu visto cancelado.
Conforme as 35 páginas obtidas pela imprensa neste sábado, 8, Djokovic testou positivo para covid-19 em 16 de dezembro.
Já em 30 de dezembro, ele já se encontrava livre de sintomas há 72 horas.
Sendo assim, a defesa do sérvio explica que no penúltimo dia de 2021 Novak Djokovic recebeu uma carta do diretor médico do Tennis Australia (organizadora do Australian Open) confirmando que ele estava apto a receber a permissão que o dispensava da vacina.