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Câmara aprova Lei dos Combustíveis do Futuro; confira os destaques do dia

Ibovespa apresentou alta de +0,26% no último pregão, cotado a 128.006,05 pontos; dólar futuro apresentou leve alta de +0,02%, cotado a R$ 4,97

cotações

Petróleo apresenta alta com queda nos estoques dos EUA e ataque da Ucrânia a outra refinaria russa | Foto: Getty Images

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei dos “combustíveis do futuro”, que cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano, além de aumentar a mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel, respectivamente. A proposta será enviada ao Senado.

Análise Técnica:

O Ibovespa apresentou alta de +0,26% no último pregão, cotado a 128.006,05 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio e no curto prazo. Na alta, a primeira resistência fica em 131.500 pontos e a segunda em 134.300. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 125.500. O próximo fica na faixa de 122.500 pontos.

O Dólar Futuro apresentou leve alta de +0,02% no último pregão, cotado a 4.974,50 pontos. O ativo se encontra em tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.940 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.860. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.035 e a segunda em 5.145.

Exterior:

Bolsas na Europa e futuros nos EUA operam no campo positivo. Dados de vendas no varejo, inflação ao produtor e de pedidos de auxílio desemprego semanal nos EUA são os destaques da agenda econômica. A expectativa é de uma alta mensal de 0,8% para as vendas no varejo em fevereiro e para a inflação ao produtor o consenso de mercado Bloomberg espera uma alta de 0,3% na comparação com janeiro.

Doméstico:

Dados de vendas no varejo de janeiro serão divulgados no início da manhã e as expectativas de consenso de mercado Bloomberg apontam para um avanço de 0,20% na comparação mensal.

Commodities:

Petróleo apresenta alta com queda nos estoques dos EUA e ataque da Ucrânia a outra refinaria russa na quarta-feira (USD84,7/b; +0,75%)
Minério de ferro registrou queda com perspectiva de frágil recuperação da economia na China (USD103,0/t; -2,42%)

Empresas:

GPA: Cia confirma preço por ação de R$ 3,20 em oferta
Oi: Cia vai propor grupamento de ações para enquadrar cotação
Gerdau: Ação elevada a overweight por Morgan Stanley
Neoenergia: Cia registra OPA para ações da Cosern em circulação

Agenda do Dia:

09:00 – Brasil – Vendas no varejo/Janeiro
09:30 – EUA – Vendas no varejo/Fevereiro
09:30 – EUA – PPI/Fevereiro
09:30 – EUA – Pedidos de auxílio desemprego
Balanços: Smartfit, Afya, Cyrela, Eneva, EZTec, Lojas Renner, Plano&Plano, Tenda, Yduqs

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 128.006 (+0,26%)
S&P: 5.126 (-0,19%)
Dólar Futuro: R$4,97 (+0,02%)

Atualizações Safra:

Hypera: resultados do 4T23 – Em um trimestre para ser esquecido, o novo guidance é um ponto positivo
A Hypera reportou resultados trimestrais piores do que o esperado, com uma decepção de 4% na receita em comparação com nossas estimativas ou 6% em relação ao consenso, o que foi equivalente a uma queda de 13% na receita, levando a uma redução de 320 pontos-base na margem EBITDA devido à menor diluição de despesas gerais, administrativas e com vendas. O EBITDA foi de R$581 milhões, uma queda de 21% em relação ao ano anterior e 9% abaixo da nossa estimativa. O resultado líquido totalizou R$308 milhões, queda de 29% em relação ao ano anterior e 8% abaixo da nossa estimativa. A notícia positiva veio da geração de caixa, com uma melhora de 53% em relação ao ano anterior no fluxo de caixa das operações, que atingiu R$792 milhões, resultando em uma redução de R$240 milhões no trimestre na posição de dívida líquida. E por último, mas não menos importante, a empresa apresentou seu guidance para 2024, com estimativa para o lucro líquido em R$1,85 bilhão, praticamente em linha com nossas estimativas e as do consenso.
Nossa opinião. Embora vejamos os resultados do 4T23 como negativos, principalmente em termos de crescimento, o novo guidance implica um crescimento decente de 9% na receita e um lucro líquido de R$ 1,85 bilhão, que está estritamente em linha com o consenso e apenas 2% abaixo da nossa estimativa. Consequentemente, vemos a HYPE3 sendo negociada em uma avaliação atraente de P/L de 11,4x em 2024, o que representa um desconto de 15% em relação à sua média histórica. Portanto, mantemos nossa recomendação de Compra para a ação.
Novo ano, novo guidance. A empresa apresentou seu guidance para 2024 com: (i) receita líquida de R$8,6 bilhões, +9 em relação ao ano anterior; (ii) EBITDA de R$3 bilhões, +10% em relação ao ano anterior; e (iii) lucro líquido de R$1,85 bilhão, +12% em relação ao ano anterior, o que está estritamente em linha com a estimativa do consenso e apenas 2% abaixo da estimativa do Safra.

Ecorodovias: Resultados do 4T23 – Resultado sólido com melhor alavancagem operacional
A Ecorodovias divulgou ótimos resultados no 4T23, ligeiramente acima de nossas estimativas. O desempenho operacional da empresa continuou a ser impulsionado por suas concessões recentemente adicionadas, enquanto os custos controlados contribuíram para a expansão significativa de seu EBITDA, para R$1,1 bilhão (+36,7% em relação ao ano anterior, +2,3% em relação ao Safra e +5,9% em relação ao consenso). Conforme discutido em nossa última atualização, esperamos que a Ecorodovias continue colhendo os benefícios de sua alavancagem operacional no futuro, o que deve continuar a elevar suas margens operacionais. Reforçamos nossa reocmendação de Compra para a Ecorodovias. A empresa está sendo negociada atualmente a uma TIR real de 11,1%, +540 pontos-base sobre os títulos brasileiros indexados à inflação de 10 anos (NTN-Bs 2035).
Em suma, a receita bruta total da empresa cresceu 28,4% em relação ao ano anterior, para R$1,7 bilhão, principalmente devido ao aumento de 39,4% em relação ao ano anterior em suas receitas de pedágio, para R$1,6 bilhão, impulsionado pelas três concessões recentemente adquiridas, que adicionaram R$544 milhões à sua receita, ou ~31,6% do total. Enquanto isso, o tráfego comparável de rodovias com pedágio também apresentou uma melhora importante (aumento de 11,3% em relação ao ano anterior), enquanto as tarifas aumentaram 5,4% em relação ao ano anterior. O bom resultado dos pedágios compensou a queda de 46% na receita do Ecoporto Santos, para R$93,9 milhões, como consequência da redução de contratos spot devido à proximidade do término de seu contrato de concessão, em junho de 2024.

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