Dividendos: carteira recomendada bate Bolsa e CDI no primeiro bimestre
Desde o início do ano, a Carteira Dividendos registra valorização de 4,97%, mais que o dobro da alta do Ibovespa e do CDI, com a vantagem dos rendimentos mensais
05/03/2025
Carteira Dividendos da Safra Corretora garante rendimento mensal com um portfólio sólido e com boas perspectivas de valorização | Foto: Getty Images
A Carteira Dividendos, recomendada para investidores que desejam garantir um rendimento mensal, acumulou valorização de 4,97% no primeiro bimestre, porcentual mais de duas vezes superior ao Ibovespa (2,10%) e ao CDI (2,06%). No mesmo período, o índice de referência de dividendos (IDIV) foi de apenas 0,63%. Nos últimos 12 meses, o saldo positivo da carteira é de 5,60%, enquanto o Ibovespa caiu 4,83% no mesmo período.
A Carteira Dividendos da Safra Corretora garante rendimento mensal com um portfólio sólido e com boas perspectivas de valorização. A carteira é composta por ações de empresas nacionais com bom potencial de pagamento de dividendos e expectativa de crescimento. Para o mês de março, a carteira foi mantida inalterada.
Saiba mais
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A Carteira Dividendos oferece boa diversificação por setores da economia, de forma a dar maior segurança aos investidores: 30% da carteira concentra-se em Serviços financeiros e outros 30% no setor de serviços de utilidade pública (como água e energia). O setor de siderurgia e mineração representa 20% da Carteira. Telecomunicações representa 10%, e Petróleo e gás ficam com os 10% restantes.
A seleção de ações da Carteira é rebalanceada e revista mensalmente pelos especialistas do Safra. O investimento é indicado para quem deseja ter um fluxo de depósitos na conta na forma de dividendos pagos pelas empresas selecionadas.

Vantagens da Carteira Dividendos:
• Transparência e solidez como pilares de atuação
• Alto potencial de valorização no longo prazo, com portfólio dedicado às empresas boas pagadoras de dividendos.
• Equipe de Research como responsável pela análise e elaboração do portfólio.
• Perfil mais defensivo e conservador.
Objetivo: Superar o Índice Dividendos da B3 (IDIV)
- Indicação de investimentos a cargo dos especialistas de Research da Safra Corretora
- Perfil de Investidor: aos que realizam ordens via trader exclusivo ou que operam por conta própria em canais digitais do Safra.
- Para investir nesta carteira e em outras carteiras sugeridas, fale com seu trader ou utilize o Home Broker no App da Safra Corretora ou no site da Safra Corretora.

Composição da Carteira Dividendos
Porto (PSSA3) – Serviços Financeiros
A seguradora Porto apresenta um forte momento de resultados para o ano. Apesar de ter sido uma das mais afetadas pelas reivindicações relacionadas ao Rio Grande do
Sul, seu forte impulso nos lucros nos últimos trimestres e o sólido guidance para o ano devem atenuar o revés de curto prazo. Além disso, o valuation atrativo da Porto (~8,0x P/L 2025e) reforça o bom potencial do papel. O Safra espera um dividend yield de 4,7% para 2025.
Cemig (CMIG4) – Serviços de utilidade pública
A Cemig passou recentemente por um processo de virada de operações, com foco no desinvestimento de ativos não essenciais e melhoria nas operações em seu braço de distribuição, o que melhorou bastante a sua eficiência. A boa performance em seu braço de trading e iniciativas de corte de custos poderiam representar um risco positivo para as nossas estimativas, enquanto discussões relativas ao processo de privatização poderiam guiar o desempenho das ações. Adicionalmente, o Safra vê a Cemig negociando a um múltiplo atrativo de ~8,0x P/L 2025e, oferecendo uma TIR real de 9% e um forte dividend yield de 7,2% para o ano.
Petrobras (PETR4) – Petróleo & Gás
O Safra acredita que os resultados continuarão robustos no curto e médio prazo e a empresa manterá uma boa capacidade de distribuição de dividendos. Adicionalmente, PETR oferece um valuation atrativo, e o Safra vê suas ações negociando com desconto versus suas pares internacionais e sua média histórica.
TIM Brasil (TIMS3)- Telecomunicação
O Safra aprecia a companhia, e espera que ela siga entregando crescimento de receita acima da inflação, o que deve garantir a entrega de bons resultados. O banco destaca o valuation atrativo de ~8,0x P/L 2025 (vs ~11,5x da Telefônica) e a boa perspectiva para pagamento de dividendos próximos de 11% em 2025.
CPFL (CPFE3) – Utilidades básicas
A CPFL conta com operações de alta qualidade, localizadas nas regiões mais desenvolvidas do país. O Safra espera que a empresa continue buscando o equilíbrio entre crescimento e pagamento de dividendos, mantendo uma distribuição de 75% dos lucros, o que poderia representar um bom rendimento para os acionistas. Olhando para
crescimento, a empresa poderia buscar oportunidades em crescimento orgânico e no aumento da demanda por energia dos datacenters. O Safra vê a CPFL negociando a uma TIR real de 9%.
Itaú Unibanco (ITUB4) – Serviços Financeiros
O Safra vê o Itaú como o nome de maior qualidade dentro do setor bancário, por conta de sua maior resiliência em meio a ciclos monetários mais apertados, além de sua capacidade de inovar e aumentar a rentabilidade, tendo mostrado um melhor controle dos indicadores de qualidade de crédito frente a seus pares. Além disso, o Itaú está negociando a múltiplos interessantes (P/L para 2025 de ~7x, ainda abaixo de sua média histórica de 10 anos de ~10x)
Gerdau (GGBR4) – Siderurgia e mineração
A Gerdau apresenta um bom momento operacional e os aumentos das estimativas no segmento Norte Americano mais que compensaram as previsões mais fracas para o segmento doméstico. Além disso, o Safra vê o papel negociando a um valuation atrativo, com um EV/EBITDA 2025 de ~4,0x, abaixo de sua média histórica de 4,9x dos últimos cinco anos e apresenta um dividend yield razoável de 7,2% para 2025.
Vale (VALE3) – Mineração & Siderurgia
Além de proporcionar indexação do portfólio, a Vale tem um cenário mais positivo para a produção e custos, segundo o Safra. Além disso, o banco vê prêmios de minério de ferro potencialmente mais altos e acredita que o valuation está relativamente mais barato em comparação com as grandes empresas australianas. O leve posicionamento dos investidores e o seu desempenho inferior aos preços do minério de ferro suportam a visão positiva do banco. Enquanto isso, o Safra acredita que a gestão da Vale manterá uma
abordagem mais amigável aos acionistas em relação a dividendos extraordinários ou recompra de ações.
Banco do Brasil (BBAS3) – Serviços Financeiros
A estrutura de funding favorável do Banco do Brasil suporta o ciclo de aperto monetário e as altas nas taxas de juros devem contribuir para a margem de depósitos do banco. Apesar de um cenário mais desafiador para o agronegócio, o que tem reflexo sobre os índices de inadimplência, o Safra manteve as estimativas para o ROE de 21,0% em 2025,
patamar alinhado com o consenso. Adicionalmente, o Safra espera que o BB mantenha o bom fluxo de pagamento de dividendos.
Copel (CPLE6) – Serviço de utilidade pública
A Copel está passando por um processo de ganho de eficiência após a privatização e o Safra acredita que isto deveria gerar resultados para a companhia. O desinvestimento da Compagas poderia ser gatilho para distribuições adicionais de dividendos. Adicionalmente, a Copel renovou os acordos para a operação de três hidrelétricas (FDA, Salto Caxias e Segredo) e ela poderia ser competitiva nos próximos leilões de capacidade do ano. O Safra também vê suas ações negociando a um valuation atrativo (TIR real de 12%) e oferecendo um dividend yield de 4,5%.

