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Dólar fecha em alta e e retoma o patamar de R$ 5,14

A moeda americana, que operou no terreno positivo durante toda a sessão, subiu 0,96% e foi vendida a R$ 5,14, depois de oscilar entre R$ 5,11 e R$ 5,15

Dólar

Os investidores se mantiveram atentos à economia e com receio de uma recessão mundial | Foto: Getty Images

O dólar manteve a trajetória de alta nesta terça-feira, 16, com os investidores atentos ao desenvolvimento da economia e com receio de uma possível recessão mundial.

A moeda americana fechou em alta de 0,96% e foi vendida a R$ 5,14, depois de oscilar entre R$ 5,11 e R$ 5,15. Com o resultado, o dólar passou a acumular recuo de pouco mais de 1% no mês. Já no ano, tem desvalorização de cerca de 8% frente ao real.

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No exterior, o foco se mantém na China e nos Estados Unidos. Amanhã, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) irá divulgar a ata da última reunião em que os juros foram elevados em 0,75 ponto percentual, o que fez a taxa ficar com um intervalo entre 2,25% e 2,50% ao ano.

A expectativa do mercado é que a autoridade monetária americana seja menos contracionista, devido à desaceleração da inflação no país.

As apostas nos mercados financeiros sobre o tamanho do próximo aumento em setembro têm oscilado entre 50 e 75 pontos-base, diante de relatórios que mostram um mercado de trabalho mais forte do que o esperado e inflação abaixo das previsões.

Ontem, a China divulgou dados econômicos abaixo do estimado pelo mercado. A produção industrial aumentou 3,8% em relação ao ano anterior, ligeiramente abaixo do aumento de 3,9% em junho, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês). Isso ficou aquém do crescimento de 4,5% esperado pelos economistas consultados pelo The Wall Street Journal.

As vendas no varejo, métrica fundamental para o consumo, cresceram 2,7% em relação ao ano anterior em julho, abaixo da expansão de 3,1% de junho e do aumento de 5% esperado pelos economistas pesquisados.

O investimento em ativos fixos da China aumentou 5,7% no período de janeiro a julho em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso é menor do que o ritmo de 6,1% registrado no primeiro semestre do ano e também inferior ao crescimento de 6,2% esperado pelos economistas. 

Por aqui, o início da campanha eleitoral começa a movimentar o mercado, apesar dos possíveis cenários de resultado já estarem precificados pelos investidores.

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