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Dólar fecha em queda de mais 1% e volta ao patamar de R$ 5,07

A moeda americana recuou de 1,63% na sexta-feira e foi cotada a R$ 5,07, depois de oscilar entre R$ 5,06 e R$ 5,16; na semana, a queda foi de 1,80%

Dólar

Os investidores ainda procuravam pistas sobre a condução dos juros nos EUA após os dados de inflação divulgados ao longo da semana |Foto: Getty Images

O dólar fechou em queda nesta sexta-feira, 12, o valor mais baixo desde meados de junho, quando a divisa foi vendida a R$ 5,05. A moeda americana recuou de 1,63% e foi cotada a R$ 5,07, depois de oscilar entre R$ 5,06 e R$ 5,16.

Com o resultado, o dólar passou a acumular queda de 1,80% na semana e de mais de 2% no mês. No ano, tem desvalorização de cerca de 9% frente ao real.

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O foco dos investidores seguiam nas expectativas da condução da política monetária nos Estados Unidos após os dados de inflação divulgados ao longo da semana, que mostraram desaceleração dos preços em julho.

Na quarta-feira, foi divulgado o dado que mede a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de julho veio estável em relação ao mês anterior.

Dados da economia dos Estados Unidos afetam a cotação do dólar

Segundo o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, o núcleo do CPI, que exclui energia e alimentos, caiu 0,3% no comparativo.

Conforme os dados, em 12 meses, a inflação nos Estados Unidos recuou de 9,1% em junho para 8,5% em julho.

Já ontem, foi apresentado o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos recuou 0,5% em julho na comparação com junho, segundo dados com ajustes sazonais publicados pelo Departamento do Trabalho americano.

No acumulado em 12 meses, o PPI desacelerou de 11,3% em junho para 9,8% em julho. O resultado veio muito melhor que o esperado pelo mercado, pois o consenso Refinitiv projetava uma alta mensal de 0,2% e anual de 10,4%.

Com este desempenho dos preços no mercado americano, a tendência, de acordo com analistas, é de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) seja menos agressivo nas medidas monetárias para controlar a inflação, o que dá mais força para as outras divisas frente ao dólar.

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