close

Dólar fecha em queda com pessimismo global, mas acima de R$ 5,40

A moeda americana recuou 0,10% e foi vendida a R$ 5,41, depois de oscilar entre R$ 5,36 e R$ 5,43; com isso, acumula alta de 3,50% no mês e no ano, cai cerca de 2,8%

Dólar

Os mercados seguem o pessimismo global em meio à perspectiva de recessão global o que faz com que as empresas diminuem os investimentos | Foto: Getty Images

O dólar fechou no terreno negativo nesta terça-feira com os investidores atentos aos movimentos dos principais bancos centrais do mundo para conter a inflação.

A moeda americana recuou 0,10% e foi vendida a R$ 5,41, depois de oscilar entre R$ 5,36 e R$ 5,43. Com o resultado, a divisa acumula alta de 3,50% no mês. No ano, ainda tem desvalorização de 2,8% frente ao real.

Saiba mais

Os mercados seguiram o pessimismo global em meio à perspectiva de recessão global o que faz com que as empresas diminuem os investimentos.

O Banco Central Europeu (BCE) deve elevar os juros pela primeira vez em mais de uma década na próxima quinta-feira para controlar a inflação recorde de 8,6% em junho.

O resultado da inflação na zona do euro no mês passado ficou acima da expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam avanço da taxa a 8,4%.

Esta postura menos contracionista do BCE aliada ao aumento dos preços por causa da guerra fizeram o euro perder valor e empatar com o dólar. Historicamente, a moeda do bloco valia 20% a mais que a divisa dos Estados Unidos.

A resposta mais lenta do BCE para conter a inflação, como aumento dos juros, do que o Federal Reserve (Fed, banco central americano), foi uma das razões para esta paridade das moedas.

Já o Fed , nos EUA, deve dar sequência ao seu ciclo de aperto monetário na reunião da semana que vem, nos dias 26 e 27 de julho.

Isso em razão dos dados econômicos mais fracos neste ano. Nesta terça-feira, por exemplo, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulgou indicadores do setor imobiliário no país. A construção de moradias em junho caiu 2%, desempenho bem pior do que era esperado pelo mercado, de alta de 1,4%. Por aqui, a tensão da campanha eleitoral, com ataques cada vez mais constantes ao processo no Brasil pelo presidente Jair Bolsonaro, deve afetar e o mercado daqui até outubro.

Abra sua conta

CTA Padrão CTA Padrão

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra