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Dólar sobe a R$ 5,23, maior cotação desde o início de agosto

A moeda americana avançou 1,18%, depois de oscilar entre R$ 5,17 e R$ 5,24, com temor do mercado de piora na economia global

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O foco continuou nos EUA com os investidores à procura de pistas sobre a intensidade da nova elevação de juros pelo Fed na próxima semana | Foto: Getty Images

O dólar fechou em alta firme nesta quinta-feira, com os investidores monitorando os desdobramentos das políticas monetárias pelos países para controlar a inflação e afastar riscos de recessão.

A moeda americana avançou 1,18% e foi vendida a R$ 5,23 – maior nível de fechamento desde 3 de agosto – depois de oscilar entre R$ 5,17 e R$ 5,24. Com o resultado desta sessão, o dólar inverteu a tendência de baixa no mês e acumula alta de 0,73%. Já no ano, a desvalorização acumulada é de 5,94% frente ao real.

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No mercado local, os investidores avaliaram a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) o índice IBC-Br, do Banco Central (BC) de julho que veio acima das expectativas.

Segundo os dados, o IBC-Br em julho subiu 1,17% ante crescimento de 0,69% de junho. O consenso do mercado era uma alta de 0,50%.

No comparativo com julho de 2021, o indicador subiu 3,87% e a expectativa do mercado era de uma alta de 2,75%.

No acumulado do ano, a alta no IBC-Br foi de 2,52% e em 12 meses cresceu 2,09%. Na base trimestral, até julho subiu 0,89%.

No exterior, o foco continuou nos Estados Unidos com os investidores à procura de pistas sobre a intensidade da nova elevação de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) na próxima reunião na semana que vem.

O mercado está dividido, pois parte aposta em alta nos juros americanos de 75 pontos-bases, mas há expectativas de uma elevação de 100 pb.

Nesta quinta-feira, foi divulgado o número de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos na semana até o dia 10 de setembro que caiu para 213 mil. A expectativa do mercado era de 226 mil pedidos, na semana anterior o indicador foi de 218 mil.

Já na China, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) manteve a taxa de um ano para sua linha de crédito de médio prazo em 2,75%, ao fazer uma injeção de 400 bilhões de yuans (US$ 57,45 bilhões) por meio do instrumento financeiro.

Um total de 600 bilhões de yuans em empréstimos de médio prazo venceu nesta quinta, segundo o fornecedor de dados Wind.

O BC chinês também injetou 2 bilhões de yuans em liquidez por meio de acordos de recompra reversa de sete dias.

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