Dólar tem queda forte e fecha a R$ 4,76, menor valor desde 20 de abril
A moeda americana recuou 1,23% nesta sessão e foi cotada a R$ 4,76; no mês, o dólar acumula desvalorização de mais de 3% e no ano perdas são maiores que 13%
26/05/2022
O mercado ainda monitora as medidas de combate a escalada da inflação global e a desaceleração da economia no mundo | Foto: Getty Images
O dólar fechou em queda forte nesta quinta-feira, 26. Nesta sessão,a divisa recuou 1,23%, sendo cotada a R$ 4,76, depois de oscilar entre R$ 4,75 e R$ 4,84. Em dia de apetite ao risco no exterior, o dólar fechou no menor valor desde 20 de abril. A moeda norte-americana apanhou de seus pares fortes, em especial o euro, e da maioria das divisas emergentes, enquanto as bolsas em Nova York exibiram altas firmes e o Ibovespa correu até a linha 112 mil pontos nas máximas.
Com o resultado, a divisa acumula queda de mais de 3%% no mês. No ano, tem desvalorização maior que 13% frente ao real.
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O mercado monitorou as medidas de combate a escalada da inflação global e a desaceleração da economia no mundo.
Na China, por exemplo, os investidores ficaram receosos com indícios de que a segunda maior economia do mundo está se contraindo no segundo trimestre em meio às medidas de restrição para conter a contaminação pela covid-19.
Ontem, o primeiro-ministro Li Keqiang disse, em uma reunião nacional, que o país está enfrentando dificuldades econômicas maiores do que em 2020, com alguns indicadores começando a enfraquecer acentuadamente desde março.
Nos Estados Unidos a situação não é diferente. O Departamento de Comércio dos EUA divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre caiu 1,5%. A expectativa era de que os números mostrassem uma contração de 1,3%, de uma queda anualizada trimestral de 1,4% inicialmente relatada em abril.
Além disso, o índice de preços para despesas com consumo pessoal (PCE), divulgado a pouco, subiu 7% no primeiro trimestre e o núcleo ficou em 5,1%, na base anual.
No cenário interno, ainda pesa no mercado financeiro a situação na Petrobras, com o conselho adiando a convocação da assembleia que aprovaria a indicação do novo presidente da estatal.
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