Dólar fecha em estabilidade, mas terminou o mês em queda de 3,85%

O dólar fechou o mês em desvantagem frente ao real. A moeda americana acumula perdas de 3,85% em maio e no ano a desvalorização é de 14,77%.

Nesta sessão, o dólar fechou em leve queda com o mercado receoso com a inflação persistente no mundo e as medidas para conter a escalada dos preços, como o aumento dos juros.

Saiba mais

• Inflação e juros devem afetar ações das empresas de varejo
• Invista com segurança e baixo valor de aplicação
• Safra facilita câmbio turismo e passa a negociar o Rial, a moeda da Copa 2022

A moeda americana foi cotada em R$ 4,75 nesta terça-feira em quase estabilidade, com recuo de 0,02%.

No exterior, o que influenciou os mercados nesta terça-feira foi a inflação na zona do euro. Segundo os dados, o CPI (inflação) em maio bateu novamente o recorde e chegou a 8,1% nos 12 meses. A guerra na Ucrânia é o principal motivo para a aceleração da taxa.

A União Europeia também decidiu por mais um embargo ao petróleo russo, sendo uma das maiores sanções feita pelo bloco desde o início do conflito. Com isso, o bloco vai deixar de importar quase 2/3 do volume usual.

Por aqui, o IBGE divulgou a taxa de desemprego para o trimestre encerrado em abril. O desemprego no País ficou em 10,5%, o menor para esse período desde 2015, quando foi de 8,1%.

Em relação ao trimestre anterior, a taxa caiu 0,7 ponto percentual, e, no ano, a queda foi de 4,3 pontos. 

A população em situação de desemprego, estimada em 11,3 milhões de pessoas, recuou 5,8% frente ao trimestre anterior, o que representa 699 mil pessoas a menos. No ano, a queda foi de 25,3%, menos 3,8 milhões de pessoas desocupadas.